Introdução
Nos últimos anos, inúmeras ações governa-mentais e não governamentais têm buscado interferir nos níveis de anemia ferropriva na população. Apesar de diferentes intervenções com ouso de medidas profiláticas, educativas, modificações ambientais e um maior interesse político,os índices de anemia seguem muito altos. Ainda não há um estudo nacional de prevalência e de incidência de anemia ferropriva considerado metodologicamente adequado, sendo a maior parte dos estudos existentes de caráter regional e/ou com amostras de conveniência, além da utilização de diferentes critérios diagnósticos. Projetos de intervenção com o uso de medidas importa-das de países em desenvolvimento, como o uso de suplementação com sachês à base de vitaminas e minerais, mostram resultados interessantes para populações de alto risco, mas inadequado para uso individual. A fortificação alimentar mandatória, especialmente a da farinha, tampouco mostra os resultados esperados, por não atingir a faixa etária de maior risco, o lactente. Do mesmo modo, a orientação nutricional prescrita pelo pediatra parece ainda enfrentar dificuldades quanto à tradução das orientações técnicas em práticas culinárias palpáveis para as famílias.
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