Falta de apoio e tempo de licença estão entre as causas que levam mães a desistir do aleitamento

Publicado em 04 de agosto de 2018 – por Graziele Bezerra

A nutricionista Maria Rosa Rodrigues teve medo de não conseguir amamentar o primeiro filho, o Leonardo de 4 anos. Logo após o nascimento da criança, o pai de Maria morreu num acidente de carro. Ela precisou driblar o trauma da perda e conseguiu dar de mamar ao filho.

Sonora: "Eu tive muito apoio para amamentar. Eu realizei meu sonho. Ele mamou até quase 2 anos. Parou no tempo dele. Ele não teve desmame forçado."

Mas nem todas as mamães tem essa rede de apoio. Além, disso, precisam voltar a trabalhar antes dos 6 meses e por isso, não conseguem amamentar.

Esses fatores, segundo o ministério da saúde, estão entre as causas que levam as mães a desistir do aleitamento.

O vice-presidente da sociedade brasileira de pediatria, Edson Ferreira Liberal, defende a licença-maternidade de 6 meses para todas as mães. Hoje, apenas as servidoras públicas têm essa garantia.

Sonora: "Vamos pensar se a Opas diz que está comprovado que é fundamental, no mínimo, aleitamento por 6 meses, como a nossa legislação só libera por 4 meses."

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