SBP comemora crescente interesse pela revista Residência Pediátrica

Um novo balanço de acessos à revista Residência Pediátrica (RP) revela o aumento de 150% no número de visitas à publicação em 2016 e de 35% somente nos primeiros nove meses de 2017, na comparação com o mesmo período do ano anterior. As informações foram consolidadas pela dra. Marilene Crispino, editora-adjunta da RP, que as apresentou aos presidentes de filiadas em reunião realizada durante o 38º Congresso Brasileiro de Pediatria, em Fortaleza (CE). Desde sua criação, em 2011, mais de 260 mil downloads de trabalhos científicos foram contabilizados.

Segundo a dra. Marilene Crispino, o expressivo crescimento no volume de acesso à Revista é consequência de uma série de modernizações desenvolvidas nos últimos tempos. “Iniciamos o processo de indexação internacional, nas bases de dados Latindex e Google Scholar, e publicamos edições trilíngues, com textos em inglês, espanhol e português. Estabelecemos ainda um fluxo contínuo dos Suplementos, que sempre geram grande retorno do público”, ressaltou.

Para ela, a alta qualidade científica dos textos desenvolvidos pelos pesquisadores também foi um dos fatores determinantes para o sucesso da revista. Além disso, ela atribui o avanço ao suporte oferecido pela equipe de assistência editorial, composta por uma bibliotecária e uma jornalista, e pelo conselho editorial internacional, com renomados representantes dos Estados Unidos, Portugal, Alemanha, Colômbia e Holanda.

Os bons resultados da Revista Residência Pediátrica são motivo de comemoração para toda a diretoria da SBP. De acordo com a atual curva de crescimento, até o final de 2018, a publicação deve alcançar um milhão de acessos. E o já expressivo número de 41 mil visitas ao mês, com média de um download a cada três visualizações, possui ainda uma extensa margem para crescimento com a participação de novos médicos.

Durante a reunião no 38º CBP, dra. Marilene solicitou aos presidentes de filiadas, especialmente aos das regiões Norte e Nordeste, apoio para estimular os residentes locais a submeterem artigos científicos à avaliação do corpo editorial. “Dos 252 artigos publicados, 81 são de residentes, sendo que os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais são os que mais nos enviam artigos. É importante para nós que outros estados também tenham uma participação mais efetiva”, observou.