Já está disponível para acesso e download o volume 7, número 2, da revista Residência Pediátrica (RP), uma das principais publicações científicas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Nesta edição, a RP traz nove novos textos em três idiomas (português, inglês e espanhol), que abordam diferentes aspectos da especialidade. As editoras-adjuntas, dra. Márcia Galvão e dra. Marilene Crispino, abrem o editorial com uma nova conquista da revista: a indexação às bases de dados Latindex e Google Scholar.

“Publicar um trabalho científico em um periódico indexado garante aos autores maior alcance e visibilidade de seu artigo, uma vez que o mesmo poderá ser acessado de forma rápida e a qualquer tempo e em qualquer parte do mundo”, explicam. Elas reforçam que “essa conquista não seria possível sem o interesse e a qualidade dos trabalhos dos autores, leitores e da equipe da revista”.

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A revista Residência Pediátrica é uma publicação eletrônica quadrimestral da SBP – apoiada e valorizada pela diretoria da instituição – destinada aos médicos residentes da pediatria e áreas afins. Sua missão é contribuir para a formação acadêmica dos residentes e incentivá-los a uma participação ativa na produção científica sobre temas pediátricos e relacionados à adolescência. Todo material científico passa por processo de revisão por especialistas (peer review) e o seu conteúdo pode ser acessado livremente.

EDITORIAS – A seção Artigo de Revisão traz o texto “Manejo Social da Deficiência: da exclusão para a inserção social, uma revisão bibliográfica”, de autoria das médicas e professoras da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Lívia Rangel Lopes Borgneth, Alice Yuriko Shinohara Hassano, Luciane Gaspar Guedes e Márcia Gonçalves Ribeiro. Elas revisitam o longo caminho trilhado desde o tempo em que a exclusão social era a norma, “para a esperada inserção social desta grande população, que inclui crianças e adolescentes”.

O Caso Interativo traz o tema “Dois pacientes de diferentes faixas etárias com convulsões. Qual o seu diagnóstico? Parte I”, no qual o aluno pode testar seus conhecimentos sobre o assunto por meio de um quiz.

No Artigo Original “Urticária Aguda Como Manifestação De Infecções Virais Na Infância”, os médicos, residentes, mestrandos e doutorandos da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e do Hospital Central do Exército no Rio de Janeiro – Bruna Piassi Guaitolini, Priscilla Filippo Alvim de Minas Santos, Gabriela Dias, Denise Pedrazzi e Eduardo Costa – relatam diversos casos de urticária aguda associada a infecções virais.

Em Relato de Caso, os autores Thales Araujo de Oliveira, Luiz Carlos Bandoli Gomes Junior, Priscilla Aguiar Araujo, Beatriz Soffe e Cynthia Torres França da Silva discutem “Kawasaki e fatores de risco para pior prognóstico”, a fim de chamar a atenção para fatores que podem contribuir para a formação de aneurismas de coronárias e até mesmo o seu recrudescimento.

O membro do Conselho Editorial Executivo da SBP, dr. Gil Simões Batista, é o organizador do “Guia de Plano de Ação por escrito de emergência em alergia e anafilaxia”, tema da seção Fique Alerta. O artigo visa oferecer um plano de ação que possa ser individualizado às necessidades de cada paciente.

Em Tópicos Obrigatórios de Pediatria o assunto é o “Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Toxoplasmose Congênita nos Estados Unidos”. O dr. Gil Simões Batista e a infectologista pediátrica dra. Márcia Galdino abordam questões referentes ao relatório técnico elaborado pela Academia Americana de Pediatria (AAP) para avaliar as informações sobre o diagnóstico, tratamento e prevenção da toxoplasmose congênita.

Na seção Resenha, a dra. Isabel Rey Madeira, membro da Coordenação VigilaSUS da SBP e presidente da Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj), também avalia artigo da AAP sobre as recomendações de tratamento para sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes.

Em Ética, última seção da revista, o neonatologista dr. Carlindo de Souza Machado e Silva Filho, professor assistente da Universidade Iguaçu no Rio de Janeiro, discute uma questão extremamente importante para a prática diária do exercício da medicina: o atestado médico.