Nascido no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, em 15 de maio de 1930, filho de Francisco de Nóbrega e Maria Leonette da Silva de Nóbrega, naturais da Ilha da Madeira, Portugal e com um irmão, Manoel. Fez os cursos primário, ginasial e científico (nomenclatura da época) no Colégio Plínio Leite – Niterói, curso médico na então Faculdade Fluminense de Medicina, tendo se graduado em 1954. Foi representante de turma do 1º ao 6º ano, eleito Secretário do Diretório Acadêmico e representante do curso médico junto à União Estadual de Estudantes.
Em 1956 mudou-se para São Paulo, ingressando no Departamento Estadual da Criança. Em 1961 foi aceito pelo mestre Azarias de Andrade Carvalho para ser comissionado na Escola Paulista de Medicina (EPM), hoje da UNIFESP. Nesta instituição fez doutoramento, livre-docência, foi professor adjunto e titular. Em 1968, foi convidado para ser membro do Conselho Científico da APAE-SP, onde permanece até hoje.
Em 1968, foi convidado para criar e organizar o Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina de Botucatu, hoje pertencente à Universidade do Estado de São Paulo (UNESP), onde ocupou vários cargos, sendo eleito por 3 vezes Supervisor do Curso Médico. Em 1976, voltou à EPM, onde também, exerceu vários cargos, Chefe de Departamento, Presidente da Comissão de Pós-Graduação da Pediatria e Vice-Diretor daquela casa. Em 1985 foi indicado pelo Ministério da Saúde para ser seu representante no estado de São Paulo (Delegado Federal).
Em 1992 foi designado Secretário Adjunto da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. No mesmo ano dirigiu o Núcleo de Nutrição, Alimentação e Desenvolvimento Infantil da aludida Secretaria, entidade reconhecida como Centro de Excelência. Após aposentadoria compulsória foi convidado para ser Coordenador do Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis (de 2000 a 2006) e Coordenador de Ensino e Pesquisa em Nutrição Humana do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein de 2000 até a presente data.
Em sua tese de doutoramento para o Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina estudou a prevalência da fenilcetonúria em crianças deficientes mentais institucionalizadas, encontrando alta prevalência, 2,5 vezes maior do que a descrita em países onde se pesquisa adequadamente a entidade. Entre outras conclusões, propôs que o diagnóstico fosse feito ainda na fase de recém-nascido. Isto propiciou a que muitos colegas lutassem pela implantação do diagnóstico precoce, dando, assim, origem à “lei do pezinho” que com o tempo, foi sendo estendida para outras doenças, iniciativa de ilustres colegas.
Tem 622 trabalhos científicos publicados, sendo 457 no Brasil e 165 no exterior. Treze livros publicados, um deles um Tratado de Pediatria (“Clínica Pediátrica”). Participou de 82 pesquisas médicas.
Entre os muitos títulos dos quais se orgulha, alguns estão referidos a seguir:
Foi homenageado pelos doutorandos da Escola Paulista de Medicina em 1964, 1966, 1967 e 1977. Homenageado pelos internos e doutorandos do Hospital das Clínicas da Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu em l969, 1971 e 1972.
Entre os muitos prêmios que recebeu, destacam-se:
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