A literatura de cordel é uma forma popular de expressão literária que se originou no Nordeste do Brasil. Ela é caracterizada por poemas narrativos ou líricos impressos em folhetos ilustrados, geralmente expostos e vendidos pendurados em cordas (ou "cordéis").
Além de sua riqueza cultural, a literatura de cordel desempenha um papel importante na preservação e disseminação da tradição oral, contribuindo para a diversidade e riqueza do patrimônio literário brasileiro.
Por isso, a literatura de cordel é uma grande aliada na educação, inclusive sobre saúde. Um exemplo é o livro A dádiva do cuidar – Princípio das humanidades, organizado pelo Dr. Paulo Barreto Campello, e que também conta com a partição dos Drs. Ronaldo Cunha Dias, Wilson Freire e Carlos Reinaldo Carneiro Marques em sua produção. Com pós-graduação em Pneumologia e Arteterapia, Dr. Campelo acredita que a arte na Medicina ajuda no cuidar e no acolhimento.
A obra conta com 70 cartoons em linguagem de cordel com os mais diversos temas: bullying, microcefalia, Aedes aegypti, da gravidez ao nascimento, o início na escola, além de incidentes como a criança engolir naftalina achando que era bala, colocar bolinha de gude dentro do nariz, dentre outros casos. Assim, de forma simples e de fácil memorização, o cordel é um aliado na educação pais e responsáveis sobre a saúde infantojuvenil.