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Sangue na urina

Publicado/atualizado: dezembro/2019

Departamento Científico de Nefrologia

  • O que significa a presença de sangue na urina (hematúria) da criança?

A hematúria é a eliminação de um número anormal de hemácias (glóbulos vermelhos) na urina, podendo ser visível a olho nu (macroscópica) – pela alteração da cor da urina, que pode variar desde o marrom escuro (cor de coca-cola ou de chá mate) até o vermelho (cor da água de carne) – ou quando as hemácias são detectadas somente pelo exame de urina (microscópica). A hematúria macroscópica e a microscópica podem apresentar-se de forma permanente, recorrente ou isolada. 

  • O que investigar quando a criança urina sangue, mas não sente nada?

Na forma assintomática, é essencial registrar a data de início da hematúria; o tipo de apresentação – se macro ou microscópica, se intermitente ou contínua; se está acompanhada de outros sinais ou sintomas como dor abdominal, febre, dor ao urinar, inchaço, lesões de pele, dores articulares e outros. Deve-se também saber se ocorreu após alguns eventos, como infecções de vias aéreas superiores, exercícios físicos e traumatismo. Outra importante informação é sobre o uso prévio de medicamentos, além de ingestão de alguns alimentos (beterraba, amora) ou corantes (anilina) que possam modificar a cor da urina. Também devem ser investigados o histórico familiar de cálculos urinários e outras doenças renais, doença renal crônica, surdez e outros déficits auditivos, hipertensão arterial, anemia, presença de transplante renal e necessidade de diálise.

  • Quais exames são fundamentais para iniciar a investigação?

Inicialmente, a análise do sedimento urinário em exame de urina de rotina deve usar a primeira amostra da manhã. O ultrassom dos rins e vias urinárias é fundamental para avaliar a presença de cálculos urinários, tumores, doenças císticas e outras anomalias do trato urinário. 

  • Quando os pais devem se preocupar?

Dados da literatura sugerem que a hematúria na infância é, na maioria das vezes, benigna, autolimitada, evoluindo sem complicações e com um bom prognóstico. No entanto, o quadro deve ser confirmado acompanhando-se a evolução de cada caso, com avaliações clínicas e laboratoriais periódicas, seguimento da função renal, verificação do crescimento, aferição da pressão arterial e análise do sedimento urinário. O acompanhamento deve ser realizado pelo pediatra e contar com a ajuda do nefrologista pediátrico, quando necessário. 



  • A hematúria é a eliminação de um número anormal de hemácias (glóbulos vermelhos) na urina, podendo ser visível a olho nu (macroscópica) – pela alteração da cor da urina, que pode variar desde o marrom escuro (cor de coca-cola ou de chá mate) até o vermelho (cor da água de carne) – ou quando as hemácias são detectadas somente pelo exame de urina (microscópica). A hematúria macroscópica e a microscópica podem apresentar-se de forma permanente, recorrente ou isolada. 

  • Na forma assintomática, é essencial registrar a data de início da hematúria; o tipo de apresentação – se macro ou microscópica, se intermitente ou contínua; se está acompanhada de outros sinais ou sintomas como dor abdominal, febre, dor ao urinar, inchaço, lesões de pele, dores articulares e outros. Deve-se também saber se ocorreu após alguns eventos, como infecções de vias aéreas superiores, exercícios físicos e traumatismo. Outra importante informação é sobre o uso prévio de medicamentos, além de ingestão de alguns alimentos (beterraba, amora) ou corantes (anilina) que possam modificar a cor da urina. Também devem ser investigados o histórico familiar de cálculos urinários e outras doenças renais, doença renal crônica, surdez e outros déficits auditivos, hipertensão arterial, anemia, presença de transplante renal e necessidade de diálise.

  • Inicialmente, a análise do sedimento urinário em exame de urina de rotina deve usar a primeira amostra da manhã. O ultrassom dos rins e vias urinárias é fundamental para avaliar a presença de cálculos urinários, tumores, doenças císticas e outras anomalias do trato urinário. 

  • Dados da literatura sugerem que a hematúria na infância é, na maioria das vezes, benigna, autolimitada, evoluindo sem complicações e com um bom prognóstico. No entanto, o quadro deve ser confirmado acompanhando-se a evolução de cada caso, com avaliações clínicas e laboratoriais periódicas, seguimento da função renal, verificação do crescimento, aferição da pressão arterial e análise do sedimento urinário. O acompanhamento deve ser realizado pelo pediatra e contar com a ajuda do nefrologista pediátrico, quando necessário.