Pediatras alertam para problemas comuns do período, como desidratação e gastroenterite 

O ano pode ser novo, mas algumas situações se repetem para muitas famílias com crianças. Uma delas é a procura por atendimentos de urgência infantil em janeiro. A explicação para o fenômeno é a associação do verão, caracterizado pelas altas temperaturas, e o período de férias. Os dias de diversão fora da rotina e em locais diferentes podem ser facilitadores de problemas que envolvem a desidratação e a gastroenterite aguda - uma inflamação que afeta órgãos do aparelho digestivo.

Diretor de Comunicação da SGP (Sociedade Goiana de Pediatria), Lucas Alvarenga explica que alguns cuidados simples podem fazer a diferença na prevenção desses problemas. “Hidratação constante, higiene das mãos e dos alimentos consumidos, e exposição ao sol controlada devem ser consideradas ao lidar com as crianças. Tudo isso faz parte de ações que contribuem para evitar as principais doenças que circulam no verão.”

O pediatra reforça que pais e responsáveis devem ficar muito atentos aos sintomas que indicam qualquer problema com os pequenos. “Para saber como está a hidratação, é bom olhar a urina, que deve estar clara e sem cheiro forte. Além disso, o aumento da sede, diminuição da diurese e sensação de boca seca estarão presentes em casos de desidratação. Já a gastroenterite costuma apresentar sintomas menos sutis. Diarreia intensa, dor de barriga, febre, vômito e náuseas são os mais comuns”, detalha o especialista.

Tratamentos

Quando instalada, a desidratação deve ser revertida com a ingestão de líquidos maior que o habitual, incluindo soluções de reidratação oral, chás e sucos. Refrigerantes não são recomendados. Caso a criança não apresente melhora em até dois dias, a recomendação é buscar ajuda médica.

Nos casos de sintomas da gastroenterite aguda, a maior ingestão de líquidos também é recomendada durante o tratamento. O repouso total e uso de medicamentos para controle dos sintomas podem ser indicados. “É importante alertar que tanto a gastroenterite quanto a desidratação são problemas que podem ser fatais. Por isso, além dos cuidados em casa, é sempre necessário levar as crianças ao pediatra para uma avaliação minuciosa”, finaliza Alvarenga.

Fonte: Assessoria de comunicação/ SGP