A SGP (Sociedade Goiana de Pediatria), em consonância com a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), manifesta sua discordância em relação à nova recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde), que incentiva a introdução do leite de vaca na alimentação de bebês a partir de seis meses de idade que não consomem o leite materno.
Segundo a SBP, há um consenso de que o aleitamento materno deve ser a base da alimentação no período compreendido entre o nascimento e os dois anos de idade da criança (1000 dias), sendo oferecido de forma exclusiva nos primeiros seis meses de vida e mantido pelo menos até o segundo ano, sempre que possível. Entretanto, na impossibilidade dessa prática, os pediatras afirmam que o leite de vaca não é adequado para consumo das crianças nessa fase da vida.
Essa recomendação é fundamentada em estudos internacionais, adotados como referência por instituições renomadas, como a Sociedade Europeia de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátricas (ESPGHAN) e a Academia Americana de Pediatria (AAP). Os resultados dessas pesquisas indicam que o leite de vaca integral está associado a um maior índice de obesidade e diversas outras consequências adversas.
A SGP destaca a orientação de que, na impossibilidade do aleitamento natural durante o primeiro ano de vida, a indicação é o uso de fórmulas lácteas infantis. No caso específico das fórmulas, existem evidências que indicam que essas estão associadas a um melhor desenvolvimento do cérebro, intestino e sistema imune quando comparadas ao consumo do leite de vaca integral.
Fonte: Assessoria de comunicação/ SGP, com informações da SBP
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