Brasil é o 10º país no ranking mundial de partos prematuros
Na data que marca o Dia Mundial da Prematuridade, 17 de novembro, a SGP (Sociedade Goiana de Pediatria) faz um alerta sobre o número de partos prematuros registrados no Brasil. Informações do Ministério da Saúde mostram que 340 mil bebês nascem antes da 37ª semana de gestação todos os anos. Os dados colocam o país na 10ª posição no ranking mundial de partos prematuros, considerada a principal causa de mortalidade infantil.
Estudos científicos e especialistas são enfáticos ao apontar caminhos para reduzir o número de nascimentos prematuros e a mortalidade neste grupo. O consenso é que um bom acompanhamento pré-natal e a presença do pediatra capacitado na sala de parto ajudariam a prevenir problemas relacionados ao nascimento antes do tempo previsto.
Diretor de comunicação da SGP, o pediatra Lucas Alvarenga reforça que o pré-natal pediátrico, especialmente a partir do terceiro trimestre de gestação, é fundamental para prevenir riscos. “Durante as consultas, médico e paciente falam sobre a importância da alimentação adequada, prática de atividade física, rotina de sono, vacinas, exames e suplementação”, destaca.
Pediatra durante o parto
A importância do pediatra capacitado no momento do parto é reconhecida na comunidade científica porque o profissional está preparado para oferecer os primeiros cuidados ao recém-nascido. O especialista pode intervir em situações emergenciais e, se necessário, fazer a reanimação neonatal.
“Após o nascimento, o bebê passa por uma avaliação minuciosa. O pediatra terá condições de identificar qualquer anormalidade e rapidamente agir, principalmente se esse profissional for o mesmo que acompanhou a mãe durante a gravidez”, explica Lucas Alvarenga.
O Governo Federal já reconheceu em 2016, por meio da portaria nº 306, “Diretrizes de Atenção à Gestante: a operação cesariana”, a necessidade do pediatra em todas as cesarianas. No entanto, para a SGP, a presença desse profissional deve ser realidade também no parto normal.
“O que queremos deixar claro para a sociedade, é que o período que vai desde a concepção até os dois primeiros anos de vida são fundamentais para que a criança seja saudável. Por isso, estamos chamando a atenção para a importância de um pré-natal bem feito e para a necessidade de que exista um pediatra na hora do nascimento, independentemente da forma como se dará o parto. Sobre esse último ponto, é urgente que autoridades tratem a questão como assunto de saúde pública”, finaliza o diretor de comunicação da SGP.
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