Para cada 30 minutos de “tempo de tela”, os riscos de a criança demorar para falar sobem em 49%
A Sociedade Goiana de Pediatria (SGP) promove uma campanha de orientação sobre os riscos do uso de celulares e tablets na infância. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Hospital para Crianças Doentes da Universidade de Toronto, no Canadá, 30 minutos de uso diário desses aparelhos aumenta em 49% as chances de atraso no desenvolvimento da fala de bebês. Para os pediatras, o dado é preocupante e acende um alerta.
“O tempo adequado de exposição às telas de eletrônicos varia de acordo com a idade. Antes dos dois anos não é recomendado. Ainda é preciso conscientizar os pais sobre isso, pois a utilização errada ou excessiva desses aparelhos pode trazer graves consequências mentais e psicossociais para essa geração”, explica o pediatra Fábio Pessoa, coordenador do Departamento de Desenvolvimento e Comportamento da SGP.
Além da fala tardia, há outros prejuízos provocados pelos equipamentos no comportamento e na saúde da criança, como dificuldade de socialização e conexão com outras pessoas, aumento da ansiedade, violência, sedentarismo, transtornos de sono e alimentação, lesões de esforço repetitivo (LER) e redução do desempenho escolar, segundo o manual de orientação sobre Saúde de Crianças e Adolescente na Era Digital, publicado pela SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria).
“Crianças precisam ser crianças. Os estímulos cerebrais são fundamentais para o desenvolvimento na infância. Portanto, é preciso priorizar as brincadeiras ao ar livre, leitura, músicas educativas, afeto familiar, alimentação saudável, rotina adequada de sono e hábitos que não envolvam o uso de smartphones na vida de bebês e crianças”, ressalta Pessoa.
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