3º Simp. De Reanimação Pediátrica: critérios para garantir a eficácia e segurança dos atendimentos foram colocados em perspectiva

O 3º Simpósio de Reanimação Pediátrica foi aberto por Alexandre Rodrigues Ferreira, diretor da SBP e coordenador de Reanimação Pediátrica. Essa foi uma das atividades da agenda científica do evento, que reúne especialistas do Brasil e do exterior para debater temas importantes sobre a saúde infantojuvenil.

Na conferência de abertura, a Tânia Miyuki Shimoda Sakano, coordenadora de Ressuscitação Pediátrica da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), destacou que o Brasil acompanha os países de primeiro mundo no que diz respeito aos avanços e às práticas dessa modalidade de atendimento, reforçando a importância do seu planejamento e preparo.

Ela sublinhou que a qualidade na reanimação na primeira hora de atendimento depende, sobretudo, de uma equipe bem treinada e de prontidão em situações de emergência. Também ressaltou a importância do treinamento contínuo, tanto individual quanto em equipe, para garantir que todos os profissionais estejam tecnicamente preparados e sincronizados nas suas ações. “Reanimar um paciente, especialmente uma criança, exige que os profissionais estejam preparados técnica e emocionalmente para agir com rapidez e precisão”, afirmou.

O simpósio contou com uma mesa-redonda de especialistas em temas fundamentais da reanimação pediátrica. O pediatra Felipe de Oliveira abordou as novas definições de sepse pediátrica e os critérios da sepse de Phoenix, destacando dados como o de que 50% das mortes ocorrem uma semana depois do diagnóstico desse quadro.

Por sua vez, Sílvio Baptista discutiu os avanços na fluidoterapia; João Lourival, pediatra intensivista, explorou o uso de drogas vasoativas no atendimento de emergência; e Vilany Mendes Félix, diretora do Instituto que leva seu nome, coordenou a apresentação de casos clínicos interativos, promovendo uma discussão dinâmica com os participantes.