Grupo Pediatria dos Países de Língua Portuguesa da SBP se reúne para novas deliberações

O Grupo Pediatria Internacional dos Países de Língua Portuguesa da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) teve seu segundo encontro para deliberar assuntos importantes e para firmar o intercâmbio entre os participantes. Entre os assuntos tratados no encontro online, ocorrido nesta quinta-feira (6), ficou acordado que a SBP fará o envio dos documentos científicos voltados ao público leigo, que deverão ser disponibilizados aos associados dos países participantes.

Outro encaminhamento foi a possibilidade de abrir inscrição especial para que os pediatras da África possam participar do 3º Congresso de Urgências e Emergências Pediátricas: https://urgencias2022.ekipe.com.br/ficha_inscr_eng.asp. Além disso, foi disponibilizado o e-mail [email protected] para que os pediatras dos países de Língua Portuguesa também possam se associar à SBP.

Presidente da SBP, dr. Clóvis Francisco Constantino reforçou que o intuito da instituição é interagir com ações que permitam a troca de experiências e aprendizagens mútuas, tão importantes para o desenvolvimento dos recém-nascidos, das crianças e adolescentes.

A coordenadora dra. Marcela Damásio destacou a importância de os pediatras que compõem as Sociedades de Pediatria desses países serem convidados a integrar o Grupo criado pela SBP. “Podemos ser um grupo forte e produtivo, com boas ideias a serem desenvolvidas cientificamente”, disse. “Já estamos em tratativas com representantes de Portugal, Guiné-Bissau e Timor-Leste”, acrescentou a dra. Nilza Maria Abdul Mussagy, da Associação Moçambicana de Pediatria (AMOPE).

O secretário para formação da Sociedade Angolana de Pediatria (SAP), dr. César Freitas, salientou que essa aproximação entre os países de Língua Portuguesa será benéfica para todos, seja no aspecto científico ou prático de atendimento às crianças e adolescentes. “Daremos muitos passos para o desenvolvimento das atividades científicas e de formação aqui em Angola em parceria com o Brasil. O que precisamos aqui é mais de espaço para formação”, finalizou.