A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) organizou uma nova live para discutir “O papel do pediatra na investigação de doenças neuromusculares na infância”. O evento virtual foi transmitido por meio do site da entidade, de forma exclusiva para os associados, no último dia 12 de agosto. Com cerca de uma hora e meia de duração, o encontro teve como intuito atualizar a prática médica dos pediatras, com ênfase na detecção precoce durante as consultas de rotina.

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A moderação da live ficou sob responsabilidade da presidente do Departamento Científico de Neurologia da SBP, dra. Magda Lahorgue Nunes. Já a apresentação foi conduzida, em formato conjunto, pela dra. Flávia Nardes, coordenadora do Curso de Especialização em Neurologia Infantil do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e pela dra. Alexandra Prufer de Queiroz Campos Araújo, docente do Programa de Pós-graduação em Medicina da UFRJ e da Pós-graduação em Saúde Materno-Infantil da UFRJ.

Três perguntas deram o tom da apresentação das pediatras: “Por que investigar doenças neuromusculares na infância?”; “O que exatamente investigar?”; e “Como proceder ao identificar alterações no desenvolvimento?”. Para responder cada uma dessas indagações, a aula foi seccionada em explanações sobre “hipotonia do lactente: sinais de alerta”; “atraso motor/fraqueza do pré-escolar: sinais de alerta”; “investigação inicial para hipotonia”; e “investigação inicial para atraso motor/fraqueza do pré-escolar”.

Ao final das discussões, as especialistas esclareceram ainda as dúvidas encaminhadas pelos espectadores. Entre elas “até que idade é aceitável andar nas pontas dos pés?”; “quais as indicações da eletroneuromiografia? É um exame doloroso?”; “o teste de creatinofosfoquinase (CPK) deve ser incluído nos exames de rotina?”; e mais.