A atualização e o aprimoramento de conhecimentos científicos - que facilitem o diagnóstico e o tratamento precoces de casos nefrológicos agudos e crônicos - são os principais objetivos do 19º Congresso Brasileiro de Nefrologia Pediátrica (Nefroped). Promovido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Paraense de Pediatria (Sopape), o evento – sediado em Belém (PA) de 16 a 19 junho –, contará com uma programação ampla e diversificada.

Com o tema central “Doenças renais na infância: da prevenção ao tratamento integral”, o evento proporcionará aos inscritos debates sobre temas de nefrologia que fazem parte do dia a dia dos pediatras e dos nefrologistas pediátricos. Para contemplar temas relevantes, o primeiro dia de evento será dedicado às atividades pré-congresso.

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No total, serão oferecidos diversos cursos sobre os temas. Confira a seguir o que será abordado em cada um dos cursos e os horários das aulas:

Na sala A, às 9h, terá início o curso “DCR na Criança - Fatores envolvidos na progressão da doença”. Durante as aulas, os inscritos debaterão sobre os tópicos: anemia; hipertensão; proteinúria; distúrbio mineral ósseo na DRC; e impacto no estado nutricional e no crescimento.

Em seguida, de 14h às 18h, ocorrerá na mesma sala o curso “Nefropatologia”. Na oportunidade, os especialistas desenvolverão temas relevantes, como: síndromes nefróticas; síndromes nefríticas; e complementopatias, com debates sobre glomerulonefrite por C3, síndrome hemolítico-urêmica (SHU) e síndrome hemolítico-urêmica atípica (SHUa).

Enquanto isso, na sala B, de 9h às 13h, os participantes poderão acompanhar o curso “Disfunções do Trato Urinário Inferior (DTUI)”. Na programação, estão previstas palestras sobre: “Tipos de DTUI e a importância de diagnosticar e tratar na infância e adolescência”; “Avaliação funcional do trato urinário inferior e contribuição para o tratamento”; “Fisiopatologia e aplicações da neuromodulação transcutânea”; “Técnicas de biofeedback aplicadas nos diversos tipos de disfunção”; “Disfunções do trato urinário em lactentes”; “Treinamento esfincteriano – métodos de desfralde”; e “Farmacoterapia nas DTUI”.

Após o intervalo, ocorrerão ainda as apresentações: “Como abordar as disfunções em crianças com transtornos neuropsiquiátricos e cognitivo”; “Consenso enurese - recomendações na prática clínica?”; “Bexiga neurogênica conduta proativa ou expectante?”; “Bexiga neurogênica - toxina botulínica e tratamento cirúrgico”; “Refluxo vesicoureteral - investigação clínica e fatores relacionados à resolução espontânea do RVU”; e “Fatores de risco e prevalência do comprometimento renal nas DTUI neurogênicas e não neurogênicas”.

O segundo curso pré-congresso da sala B será o de “Terapia Dialítica em Terapia Intensiva Pediátrica”, que acontecerá de 14h às 18h. Nesta atração, será discutido o tema “Terapia de substituição contínua”, com abordagens sobre os aspectos práticos de acesso, prescrição anticoagulação e monitorização; e as principais complicações, com orientações sobre como prevenir este quadro clínico.

Também serão conduzidas apresentações sobre os temas: sepse; pós-operatório cardíaco; pacientes oncológicos; e ECMO. Após o intervalo, acontecerão as aulas: “Hemodiálise clássica: aspectos práticos de prescrição e monitorização”; “Papel da SLED: aspectos práticos de prescrição e monitorização”; “Diálise peritoneal (DP) na LRA: aspectos práticos de prescrição e monitorização”; e “Manuseio das principais complicações da DP na LRA”.