A mesa-redonda “O pediatra e a saúde escolar” foi um dos destaques do segundo dia de debates do 3º Congresso Brasileiro de Pediatria On-line. Realizada na manhã da sexta-feira (29), a discussão contou com a moderação do presidente do Departamento Científico (DC) de Saúde Escolar da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dr. Abelardo Bastos Pinto Junior. “Essa é uma oportunidade ímpar para aprofundar o conhecimento em alguns aspectos sobre o papel do pediatra como coordenador do cuidado relacionado à saúde escolar”, pontuou.
A primeira apresentação abordou o tema “Dificuldades escolares: visão da saúde e visão da escola”. Na oportunidade, a integrante do DC de Saúde Escolar da SBP, dra. Gabriela Nascimento Marques, discorreu sobre a abordagem do pediatra na avaliação dos problemas que podem afetar os estudantes, como: dificuldades relacionadas ao sono; doenças crônicas não diagnosticadas; problemas auditivos e visuais; contexto familiar inadequado; questões de saúde mental (bullying, fobias, depressão); entre outros.
Na sequência, a mestre em Filosofia da Educação pela Universidade de São Paulo (USP), Lígia Pacheco, orientou a respeito da condução que pode ser realizada no suporte conjunto à família e escola, oferecendo apoio para além do diagnóstico. “O desenvolvimento não espera a conclusão da avaliação médica. Por isso, a introdução de uma intervenção precoce é importante, sobretudo para garantir uma melhor resposta frente às dificuldades escolares vivenciadas pelo paciente”, esclareceu.
Outro membro DC de Saúde Escolar da SBP, dr. Fausto Flor Carvalho, ficou responsável pela explanação sobre a alimentação na escola. Conforme salientou, as distintas realidades socioeconômicas existentes no Brasil exigem do pediatra conhecimento para lidar com essas diferentes demandas. “O paciente que chega ao nosso consultório pode ser obeso, desnutrido ou estar enfrentando dificuldades por conta de distúrbios. Entender cada contexto familiar, especialmente as rotinas e os hábitos alimentares, é o primeiro passo para fornecer uma orientação efetiva”, pontuou.
Por fim, a dra. Marilyn Urrutia Pereira, do DC de Toxicologia e Saúde Ambiental da SBP, falou sobre “Poluição ambiental indoors: impactos sobre o paciente pediátrico”. Na ocasião, a especialista destacou a necessidade de ampliar o contato da população pediátrica com a natureza, inclusive na escola, bem como os riscos ambientais verificados em locais internos e externos, como: aplicação de produtos químicos em móveis; fila de carros na portaria das unidades escolares; e mais.
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