Publicado em 12 de dezembro de 2018 – por Marta Paes
Nada em excesso faz bem ao organismo. E quando se trata de açúcar na alimentação das crianças, a quantidade deve ser a mínima possível.
– O consumo excessivo de açúcar, especialmente na forma líquida (excesso de sucos, néctar de frutas, refrescos e outras bebidas adocicadas) está relacionado a problemas a curto e longo prazo. Entre as complicações de curto prazo, podemos encontrar as cáries dentárias e a inadequação nutricional, uma vez que se oferecido em excesso a lactentes pode substituir o leite materno ou a fórmula infantil, além de levar a uma menor ingestão de cálcio, ferro e vitamina A em crianças maiores. As bebidas açucaradas não promovem a saciedade comparado ao equivalente na forma sólida, levando a maior ingestão de calorias. A longo prazo o excesso de açúcar contribui para a obesidade, doença cardiovascular e diabetes tipo 2 e queixas gastrointestinais – explica a médica Jocemara Gurmini, membro do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
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