Publicada em 12 de fevereiro de 2022.
A marca de 15% das crianças vacinadas com a primeira dose contra a Covid, valorizada no dia 8 de fevereiro pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na verdade evidencia o ritmo lento de uma campanha muito aquém da capacidade do PNI (Programa Nacional de Imunizações).
Análise da Folha mostra que o país demorou 23 dias para alcançar essa cobertura, no último fim de semana. Foi quase o triplo do tempo gasto por Canadá, Austrália, Argentina e Uruguai (8 a 9 dias), de acordo com os dados oficiais.
O levantamento aponta o Brasil como um dos últimos colocados no ranking proporcional dentre dez nações que disponibilizam o detalhamento por data e idade —Alemanha, EUA, França, Chile e Itália, além dos já citados.
Especialistas consultados pela Folha listaram diversos fatores que podem explicar a lentidão e a baixa cobertura.
Para dr. Renato Kfouri, do Departamento de imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o principal deles é a oferta limitada de doses.
"Novamente começamos uma campanha sem vacinas. As convocações parciais, por grupos de idade ou comorbidades, desaceleram o processo. E há também uma distribuição desigual. São Paulo tinha um estoque da Coronavac e já vacinou metade das crianças, enquanto muitos municípios até hoje não receberam", afirma.
Nota de pesar: dr. João Tomas de Abreu Carvalhaes
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