Publicado em 15 de novembro de 2021.
Um estudo publicado na revista científica The Lancet, que apontou queda de quase 90% nos casos de câncer de colo de útero entre vacinadas contra HPV, gerou uma onda de otimismo e confiança na imunização. Mas como as lesões aparecem e como evitar a doença? Dra. Tania Petraglia, pediatra e secretária do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), explica:
"Primeiro você não visualiza nada. Há uma lesão começando no colo do útero, e a mulher não sente nada, não tem uma leucorreia (conhecida como corrimento). Mas a célula está lá sofrendo transformação. E por isso também é preciso fazer o exame preventivo periódico, para identificar células que estejam nessa transição para a malignidade. Ela não se torna maligna do dia para noite. É uma evolução de anos. E, ao longo do tempo, é possível encontrar atipias celulares, que são alterações das características das células".
Confira aqui íntegra da matéria.
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