Maria Vianna
RIO – A importância da amamentação em todos os momentos, inclusive em situações de risco ou de catástrofe ambiental, é o tema da 18ª Semana Mundial da Amamentação, que este ano traz a cantora Claudia Leitte como madrinha. Ao lado do filho Davi, de seis meses, ela quer ensinar às brasileiras que amamentar o bebê nos seus primeiros meses de vida ajuda a fortalecer seu sistema imunológico, previne infecções e diminui o risco de alergias.
– A amamentação é importante para o desenvolvimento do bebê, aumenta a cumplicidade entre mãe e filho e é uma coisa mágica, que vai ficar para o resto da vida – explica Claudia.
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A médica Graciete Vieira, presidente do Departamento de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), afirma que em situações de insegurança, insalubridade ou escassez de alimentos, a amamentação é ainda mais importante, já que “mata a sede e a fome, o leite materno é seguro, limpo, isento de contaminação, está sempre pronto para ser utilizado, na temperatura adequada e na ‘embalagem’ perfeita”.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde é que os bebês sejam amamentados exclusivamente com o leite materno nos primeiros seis meses de vida. Depois, o recomendado é que o alimento faça parte da dieta do pequenino até os dois anos.
Clique aqui e leia a cartilha sobre amamentação com a cantora Claudia Leitte
– Entendo que isto nem sempre é fácil, mas é fundamental tentar amamentar o bebê até que ele complete seis meses, pelo menos – enfatiza Graciete.
Ela lembra que as mães que precisam voltar ao trabalho devem retirar o leite e guardá-lo na geladeira para que ele possa ser oferecido à criança enquanto ela estiver longe.
– Recomendo que o leite seja dado no copinho, já que como o bico da mamadeira é mais fácil de pegar do que o do seio, o bebê pode desistir de mamar no peito. Graciete lembra que a sucção do bebê no peito que estimula a produção de leite.
Para quem está tendo dificuldades de amamentar, a médica avisa que isto é comum e que, geralmente, não há motivo de preocupação.
– A gente pensa que a prática é igual a teoria, que o instinto vai tornar a amamentação fácil, mas nem sempre isto acontece, principalmente com as mães de primeira viagem. Como tudo, amamentar também é uma ‘estreia’ na maternidade e existe medo e nervosismo. Se está difícil, a mãe não deve ter vergonha em procurar uma ajuda com o pediatra, uma enfermeira ou um grupo de apoio.
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