Publicado em 16 de julho de 2017 – por Pedro Prata
As férias escolares exigem energia e criatividade dos pais que precisam propor atividades divertidas e diferenciadas para as crianças. Contudo, é cada vez mais difícil encontrar passeios grátis ou de baixo custo, o que limita famílias de baixa renda ou com muitos filhos. Além disso, soluções fáceis como, por exemplo, os shopping centers possuem estímulos negativos para as crianças como incentivo ao consumismo e também a ingestão de fast food, que não faz bem para a saúde. De olho nisso, o E+ consultou especialistas para dar dicas sobre como passar tempo de qualidade com os filhos sem cair na armadilha do consumo.
(...) Secretária do Departamento Científico de Adolescência da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a doutora Evelyn Eisenstein alerta que além da exposição ao consumismo, longas horas em frente às telas podem significar o abandono afetivo ou a substituição de um momento verdadeiro por algo artificial e sem significado. Ela ainda recomenda que o convívio é o melhor investimento para a família.
(...) A presidente do Departamento Científico de Nutrologia da SBP, Virgínia Weffort, ressalta que a família deve evitar comer fora de casa e que convidar as crianças para ajudarem na preparação das refeições ajuda a despertar nelas o interesse pela boa alimentação. “As crianças ou adolescentes podem participar na escolha de receitas e até a fazer as preparações, ajudar nas decorações dos pratos para torná-los atraentes, chamar colegas ou primos para participar das atividades em casa”, sugere Weffort.
(...)A doutora Ana Márcia Guimarães Alves, membro do Departamento Científico de Desenvolvimento e Comportamento da SBP, enumera os benefícios das brincadeiras infantis para o desenvolvimento das crianças. Não só o lado intelectual é estimulado com todo o exercício de imaginação exigido, mas também o lado comunicacional é potencializado. “A socialização é outra área extremamente beneficiada pelas brincadeiras, pois as crianças externalizam suas emoções, frustrações e expectativas através das atitudes com o outro, usando a imaginação e aprendendo a controlar seus impulsos e desejos”, explica Ana Márcia.
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