O Câncer é a principal causa de morte por doença entre crianças e adolescentes no Brasil. Aproximadamente 12 mil novos casos surgem no País todos os anos, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Em todo o mundo são 150 mil casos registrados anualmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A boa notícia é que o índice de cura pode chegar a 80% se a doença for detectada precocemente e o paciente receber o tratamento adequado.
Os desafios e conquistas na oncologia pediátrica, os sinais e sintomas dos tumores mais comuns, ensino em cancerologia pediátrica no Brasil e a análise crítica do rastreamento do câncer serão os primeiros temas a serem discutidos do XV Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica, no Rio de Janeiro, entre os dias 15 e 19 de novembro. O evento conta com o apoio institucional da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Mais de mil profissionais da área são esperados nos debates sobre os desafios e avanços na prevenção ao câncer infantil. As inscrições ainda estão abertas. Para os associados à Sociedade Brasileira de Pediatria, os preços são diferenciados. Outras informações estão disponíveis no site do evento (http://www.sobope2016.com.br/).
DAGNÓSTICO – Os tipos mais comuns de câncer nas crianças são leucemia, linfomas e tumores no sistema nervoso central. Diferente do que ocorre com os adultos, o crescimento anormal de células cancerígenas em crianças e adolescentes se dá por mutações espontâneas e não decorrentes de ações ambientais. Por isso não é possível falar em prevenção. O desafio é o diagnóstico precoce.
Por ter origem nas células embrionárias, o câncer infantil se espalha rapidamente. No entanto, para chegar ao oncologista ou ao pediatra oncologista, muitas vezes o paciente passa por quase uma dezena de médicos porque os sintomas da doença são semelhantes aos sintomas de doenças comuns da infância. Febre sem explicação, palidez e perda de peso são alguns exemplos.
PREVENÇÃO – Um olhar especial do pediatra no tratamento de rotina dos seus pacientes é fundamental para o diagnóstico precoce, assim como a orientação desses profissionais para os pais, quase sempre resistentes em aceitar um diagnóstico tão sério. Como o diagnóstico precoce é a melhor arma na luta contra a doença, é importante que o pediatra encaminhe o paciente ao hematologista ou ao oncologista a qualquer desconfiança de que o paciente pode apresentar algum tipo de neoplasia.
Uma criança não é um adulto pequeno, assim como um adolescente não é uma criança grande. Eles precisam ser tratados em suas especificidades. O problema é que existe uma grande carência de pediatras oncológicos no Brasil e, muitas vezes, eles são tratados exclusivamente por oncologistas.
SERVIÇO
As inscrições para o evento, organizado pela Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (Sobope), encerram no dia 31 de outubro e podem ser feitas pelo endereço: http://www.sobope2016.com.br/. Os associados da Sociedade Brasileira de Pediatria, apoiadora oficial do evento, têm preços diferenciados na inscrição.
Evento: XV Congresso Brasileiro de Oncologia
Local: Windsor Barra Hotel- Rio de Janeiro
Data: 15 a 19 de novembro de 2016
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