O 2º Congresso Brasileiro de Pediatria (CBP) On-Line promoveu no último sábado (16) a mesa-redonda “Novos paradigmas da saúde do adolescente”. Realizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o evento trouxe para o debate as especialistas dra. Darci Vieira da Silva Bonetto; dra. Betinha Cordeiro Fernandes; e dra. Evelyn Eisenstein.
Moderada pelo dr. Ricardo do Rego Barros, a abertura da mesa teve o tema “O que há de novo em contracepção". A dra. Darci Bonetto, membro do Departamento Científico de Adolescência da SBP, apresentou uma breve evolução dos métodos contraceptivos ao longo da história. “Hoje temos vários contraceptivos, mas ainda prevalece o uso do anticoncepcional oral. Temos que lembrar, entretanto, que há várias outras opções e que os riscos e os benefícios precisam ser pesados individualmente no momento da escolha”, disse.
Na segunda palestra da mesa, dra. Betinha, também membro do DC de Adolescência, trouxe o assunto “Incongruência de gênero e orientação afetivo-sexual na infância e adolescência”. A médica destacou a necessidade de que a sociedade respeite os direitos humanos para que, dessa forma, todos se sintam à vontade para se expressar como são.
“Nenhum médico pode impor ao paciente questões relacionadas à identidade de gênero e à orientação afetivo-sexual. Esses são pontos que envolvem a autoclassificação e vão além da categoria binária. Porém, há uma série de expectativas e características que são esperadas quando o indivíduo nasce com genitália feminina ou masculina, e o sofrimento e angústia de não poder ter sua vivência real é justamente o que chamamos de disforia de gênero. As repercussões psíquicas são diversas, como: estresse de minoria; preconceito introjetado; estresse pós-traumático; depressão; autolesão não suicida; dentre outras questões”, afirmou.
Já na palestra sobre “Saúde digital e riscos na pandemia”, dra. Evelyn Eisenstein, membro do Grupo de Trabalho sobre Saúde na Era Digital da SBP, frisou a importância de olhar com a devida atenção para o ambiente da internet e para todos os riscos que ele pode representar para as crianças e adolescentes. Na oportunidade, a médica relembrou os documentos elaborados pela SBP sobre o tema, em especial o Manual de Orientação #MenosTelas #MaisSaúde.
“Na pandemia, esses riscos ficaram ainda maiores, por conta do isolamento social. São vários os problemas que esse ambiente pode representar para esse grupo etário, como dependência digital e uso problemático das mídias interativas; problemas de saúde mental; transtorno de déficit de atenção e hiperatividade; transtornos do sono e de fala; bullying e cyberbullying; entre outros”, disse.
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