Publicada em 5 de janeiro de 2022.
As chances de uma criança ter quadros graves de covid-19 superam qualquer risco de evento adverso relacionado à vacina da Pfizer, avaliam pesquisadores da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) ouvidos pela Agência Brasil.
A vacina já está em uso em crianças de 5 a 11 anos em 30 países, e cerca de 10 milhões de doses foram aplicadas somente nos Estados Unidos e Canadá. Membro do Departamento Científico de Imunizações da SBP, dr. Eduardo Jorge da Fonseca Lima, tem acompanhado os dados de vigilância farmacológica divulgados pela autoridade sanitária dos Estados Unidos, o FDA. Entre as mais de 8 milhões de crianças vacinadas no país, 4% tiveram eventos adversos pós vacinação, e, entre esses casos, 97% foram leves, tranquiliza o médico.
"Um evento adverso muito falado e que preocupa as pessoas é a miocardite, que é uma inflamação no coração, que qualquer vírus ou vacina pode causar. De 8 milhões de doses aplicadas, houve um registro de apenas 11 casos, e os pacientes evoluíram bem", destaca.
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