COVID-19: segurança dos profissionais da saúde durante a pandemia é abordada em nova live da SBP

“COVID-19: transmissão e proteção para os profissionais da saúde”. Esse foi o tema da live promovida pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), na última segunda-feira (11). Ao longo de 90 minutos, a transmissão esclareceu diferentes dúvidas dos especialistas sobre o tema e contou com a audiência de aproximadamente três mil pediatras nos canais da entidade no Facebook e YouTube.

CLIQUE AQUI PARA ACESSAR A LIVE

O presidente do Departamento Científico de Emergência da SBP, dr. Sérgio Luís Amantéa, iniciou a sessão descrevendo as formas conhecidas de transmissão do novo coronavírus, com base em recursos de imagens de estudos científicos internacionais.

Conforme demonstrou o pediatra, entre seres humanos a dispersão no ar de gotículas contaminadas consiste na principal forma de infecção direta. Além disso, a disseminação de aerossóis no ambiente também deve ser observada como um perigo potencial, uma vez que várias pesquisas já sustentam a possibilidade de transmissão por esse meio.

TRANSMISSÃO INDIRETA – Segundo o dr. Sérgio Amantéa, as evidências atuais não são consensuais em revelar o intervalo de tempo de sobrevida do novo coronavírus em variadas superfícies. No entanto, todas as conclusões indicam que substâncias comumente utilizadas para esterilização, como álcool etílico (etanol), peróxido de hidrogênio (água oxigenada) ou hipoclorito de sódio (Água Sanitária), são eficientes para limpar objetos e ambiente, eliminando o vírus em alguns segundos.

Na sequência, o chefe do Serviço de Pediatria do Hospital Moinho de Vento, de Porto Alegre (RS), dr. João Krauser, falou sobre os tópicos relacionados à segurança do profissional de saúde durante a rotina de atendimentos e demonstrou o passo a passo para a utilização adequada dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

De acordo com o especialista, as pesquisas apontam que há alta chance de contaminação no ambiente hospitalar e em consultórios, sendo que diferentes objetos – como impressoras, teclados de desktops e maçanetas – estão comumente contaminados. Para eliminar riscos, a higienização das salas de assistência deve ocorrer após o atendimento de cada paciente.

Os dois especialistas responderam ainda a uma série de questões dos espectadores, fornecendo esclarecimentos sobre: o tempo de permanência das partículas aerossolizadas no ar; a paramentação indicada para o dia a dia do consultório; a probabilidade de transmissão do vírus por pacientes assintomáticos; a eficácia do uso de máscara de pano; entre outros.

Mais informações atualizadas sobre o impacto da COVID-19 em pediatria estão disponíveis na página: https://www.sbp.com.br/especiais/covid-19/