“Dermatite da Área das Fraldas – Diagnóstico Diferencial” é novo documento científico lançado pela SBP

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulga a partir desta segunda-feira (28) o documento científico “Dermatite da área das fraldas – diagnóstico diferencial”, elaborado pelo Departamento Científico (DC) de Dermatologia da entidade. O texto traz o diagnóstico diferencial das lesões de pele ocasionadas pelas fraldas, candidíase, dermatite seborreica e histiocitose das Células de Langerhans. Esse …

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A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulga a partir desta segunda-feira (28) o documento científico “Dermatite da área das fraldas – diagnóstico diferencial”, elaborado pelo Departamento Científico (DC) de Dermatologia da entidade. O texto traz o diagnóstico diferencial das lesões de pele ocasionadas pelas fraldas, candidíase, dermatite seborreica e histiocitose das Células de Langerhans. Esse documento irá permitir ao pediatra diferenciar as lesões de áreas de fraldas nos lactentes. São frequentes na prática diária do profissional e essas recomendações servirão como um norteador para a prática de consultório, explica a dra. Vânia de Oliveira Carvalho, presidente do DC. 

Clique aqui e veja o documento na íntegra. 

A dermatite de fraldas é a forma mais frequente de dermatite de contato por irritante na criança. Estimativas demonstram que até os dois anos de vida, 25% das crianças apresentarão essa dermatose. De acordo com o documento, a lesão cutânea na dermatite das fraldas é ocasionada por múltiplos fatores como o aumento da umidade, pH elevado, enzimas fecais e micro-organismos que se desenvolvem pela condição ideal pela oclusão. 

A irritação também ocorre pela limpeza e, principalmente, pela utilização de lenços úmidos contendo álcool ou sabões com pH alcalino. Esses fatores levam à quebra da função da barreira cutânea, permitindo que a lesão se estabeleça. 

Os responsáveis pela elaboração do documento científico destacam que esses fatores são constantes e enquanto a criança estiver utilizando fraldas, medidas preventivas devem ser aplicadas até o momento da aquisição do controle esfincteriano e da retirada das fraldas, como a troca das fraldas com maior frequência, limpeza da pele de forma suave, exposição da pele ao ar e a aplicação de cremes de barreira. 

O texto traz relevantes contribuições para prevenção e o tratamento dos problemas relacionados ao tema para os pediatras, mas também poderá ajudar outros especialistas da medicina e de outras categorias profissionais da área da saúde, bem como aos pais e responsáveis. 

O lançamento desse novo documento científico é mais uma etapa do permanente compromisso da gestão da SBP com a boa formação dos pediatras brasileiros, que em apenas seis meses no comando da entidade já lançou cinco documentos de atualização científica a fim de ampliar a qualificação e a capacitação dos profissionais, e servem como auxílio no atendimento de crianças e adolescentes.

 Participaram da produção deste documento, a dra Vânia Oliveira de Carvalho, presidente do DC de Dermatologia; a dra Ana Maria Mosca de Cerqueira (secretária); e os drs Ana Elisa Kiszewski Bau, Antônio Carlos Madeira de Arruda, Jandrei Rogério Markus, Marice Emanuela El Achkar Mello e Matilde Campos Carrera (membros do DC). 

“Estamos trabalhando no próximo documento científico sobre Prurigo estrófulo – alergia a picadas de insetos e o uso de repelentes”, que provavelmente poderá ser divulgado ainda esse ano. E para  2017, estamos planejando um Guia Prático sobre Dermatoses frequentes na faixa etária pediátrica”, adianta a presidente do DC de Dermatologia.

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