Com os objetivos de estimular o debate e a reflexão sobre questões inerentes à saúde e à segurança de crianças e adolescente será realizado nos dias 31 de outubro e 1º de novembro o Simpósio Pediátrico de Promoção da Saúde e Segurança. O evento, que acontecerá em Belo Horizonte (MG), é promovido pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria coma Sociedade Mineira de Pediatria (SMP).

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Entre os pontos a serem abordados durante a atividade está o desenvolvimento de estratégias focadas na promoção da qualidade de vida por meio da abordagem de situações de saúde e doença em contexto interdisciplinar. Segundo a presidente do Departamento Científico (DC) de Desenvolvimento e Comportamento da SBP, dra. Liubiana Arantes de Araújo, o Simpósio é uma excelente oportunidade para o pediatra ter contato com uma abordagem aprofundada de temas importantes do seu cotidiano, tanto nas consultas de puericultura quanto de acompanhamento das crianças em longo prazo.

“Muitas vezes surgem demandas sobre dificuldades comportamentais, escolares e questões éticas, por exemplo, que serão abordados nesse evento. Além disso, também é essencial para o pediatra entender o que pode orientar a família em cada consulta para assegurar a segurança da criança, seu desenvolvimento saudável, de forma ética e profissional”, enfatizou.

INSCRIÇÕES – Segundo a organização do evento, são esperados cerca de 400 participantes durante os dois dias de programação. Os associados adimplentes da SBP possuem desconto na inscrição. Para conhecer mais detalhes e garantir uma vaga, basta CLICAR AQUI.

Na véspera do Simpósio (30 de outubro), ocorrerá no mesmo local o 1º Fórum SBP sobre Violência na Infância e Adolescência. O evento terá ênfase na violência em nível doméstico, na escola e na rua, destacando o papel fundamental dos profissionais da assistência social, da educação, da segurança, da saúde e da mídia. As discussões serão abertas a médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, pedagogos, professores, assistentes sociais, conselheiros tutelares, membros de ONGs, advogados, juízes, promotores, blogueiros, jornalistas, repórteres, entre outros.

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“A contribuição do evento será na discussão de ações de prevenção contra a violência infantojuvenil. Serão abordadas as estratégias para prever potenciais situações de vulnerabilidade, identificar vítimas de agressões – em especial nos ambientes escolar e doméstico – e realizar o encaminhamento mais adequado em casos confirmados de violência”, afirma o presidente do Fórum, dr. Mario Hirschheimer.

PROGRAMAÇÃO – Sendo o público-alvo do evento os médicos e os demais profissionais da área de saúde, bem como os profissionais da área de educação, a grade científica do Simpósio Pediátrico de Promoção da Saúde e Segurança trará temas relacionados à prevenção de acidentes e às situações de rotina verificadas em consultórios e escolas. No primeiro dia de Simpósio, serão discutidos assuntos como “Inclusão social e escolar”; “Situações difíceis na consulta do escolar”; “Ética na relação pediatra – Família na contemporaneidade”; “Evidências para a atuação do pediatra no controle da morbimortalidade por causas externas”; entre outros.

Já no segundo dia, estão em pauta os seguintes temas: “Situações não tão contemporâneas: álcool, tabaco, drogas”; “Situações comuns em consultório”; “Transtornos neurobiológicos”; “Distúrbios do sono”; “Dificuldades escolares”; e mais. As palestras serão ministradas por membros do Departamentos de Bioética, Desenvolvimento e Comportamento, Pediatria Ambulatorial, Saúde Escolar e Segurança da SBP.

“A interdisciplinaridade do Simpósio trará muita riqueza em relação às discussões, pois teremos o olhar do pedagogo, do psicológico, do fonoaudiólogo. Isso permitirá um intercâmbio de conhecimento. Além disso, propiciará a ampliação da divulgação dessas informações extremamente importantes, baseadas em evidencias cientificas. A SBP acredita que para um desenvolvimento saudável da criança é necessário que ela tenha a estrutura adequada da família, da equipe de saúde, da escola, além de todo o ambiente sociocultural em que vive”, destacou dra. Liubiana Arantes.