Em nova live da SBP, especialistas debatem sobre refluxo e doença do refluxo gastroesofágico

As principais dúvidas sobre a condução do paciente com refluxo ou doença do refluxo gastroesofágico foram debatidas em live especial promovida pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Em transmissão exclusiva para os associados da entidade, especialistas apresentaram os tópicos mais importantes do “Guia Prático sobre Refluxo e a Doença do Refluxo Gastroesofágico em Pediatria”, publicado pelo Departamento Científico (DC) de Gastroenterologia da SBP.

Para debater o tema, o webmeeting contou com a participação da presidente do DC de Gastroenterologia da SBP, dra. Cristina Targa, que conduziu a palestra “Tratamento da Doença do Refluxo Gastroesofágico”. Na oportunidade as dras. Marise Tófoli e Roberta Fragoso - ambas do DC de Gastro - conduziram as apresentações “RGE x DRGE no lactente” e “Doença do Refluxo na criança e no adolescente”, respectivamente.

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Durante as exposições, as doutoras explicaram como a doença se comporta em duas fases da infância - no lactente e em crianças mais velhas - e como os pediatras devem atuar nesses dois cenários.

Elas destacaram que se mantém um acompanhamento mais sistemático em crianças mais velhas com sintomas repetidos de doença do refluxo gastroesofágico, do que em lactentes até um ano de vida. Dra. Marise pontuou que nas crianças a doença pode ser mais crônica e com risco de desenvolver sequelas graves. Nesse cenário, é difícil identificar os pacientes que têm mais risco de ter essa evolução desfavorável do quadro clínico.

“Os pediatras devem acolher os pais e as famílias de seus pacientes para atuar conjuntamente na solução do tratamento das crianças. E é importante destacar que, qualquer seja a maneira encontrada para conduzir o caso, sempre que possível devemos preservar o aleitamento materno”, destacou dra. Roberta. 

Para finalizar as apresentações, dra. Cristina ressaltou as diretrizes presentes no guia prático desenvolvido pelo DC de Gastro para o manejo e tratamento dos pacientes. Além disso, as pediatrias responderam às perguntas enviadas pelos associados que acompanhavam a transmissão.