Publicado em 15 de agosto de 2018
Relatórios das Nações Unidas apontam que, nos últimos 20 anos, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde passaram a lançar mão, cada vez mais, de intervenções desnecessárias no momento do parto. Além disso, práticas consideradas invasivas e desrespeitosas, que indicam violência obstétrica, também se tornaram mais frequentes.
(...) Para buscar um atendimento menos intervencionista, mais acolhedor e respeitoso, um conjunto de práticas adotadas em diversos hospitais e locais especializados deu origem a um novo modelo de atendimento: o parto humanizado.
O modelo de parto humanizado também busca seguir orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), como o corte tardio do cordão umbilical. “Diversos estudos mostraram os benefícios de fazer essa separação só depois que o cordão para de pulsar ou aguardar pelo menos três minutos após o nascimento do bebê, mas, ainda assim, vários profissionais vão contra essas orientações”, alerta a enfermeira obstetra.
Síndrome das pernas inquietas
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