Da esq. para a dir., os drs. José Orleans, Clóvis Vieira e Eduardo Vaz
1- Por que o sr. quer ser presidente da SBP? Como se apresenta aos pediatras?15/09/09 – Os dois candidatos ao cargo de presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) aceitaram o convite do SBP Notícias, transmitido pelo presidente da Comissão Eleitoral, dr. Clóvis Vieira, durante a reunião que homologou as chapas, no início de setembro. Ambos responderam a quatro questões, em até 12 mil caracteres com espaços e que publicamos, a seguir, de maneira alternada, começando com a mesma ordem decidida por sorteio para a cédula. A votação ocorrerá de 3 de outubro a 20 de novembro. A apuração será em seguida, no dia 21, na sede da entidade, no Rio de Janeiro. Acompanhe pelo portal e participe!
Eduardo Vaz (Chapa Pediatra é pra valer, www.pediatraepravaler.com.br):
Por sentir-me preparado para o nobre desafio de dar continuidade às lutas da pediatria brasileira e trabalhar para o bem da infância, da adolescência e dos pediatras do País. Junto com os pediatras do Brasil, faremos da SBP uma entidade de vanguarda, cada vez maior e melhor.
Sou médico há 35 anos, com Título de Especialista em Pediatria e associado da SBP há 30 anos. Envolvi-me desde cedo na defesa de melhoria das condições de trabalho dos médicos, em especial dos Pediatras.
Tenho o perfil profissional da maioria de nossos associados e disponibilidade plena para o exercício da presidência da SBP. Sou pediatra em Nova Iguaçu. Comecei no PAM Belford Roxo. Fui convidado para organizar o Serviço de Pediatria, ao inaugurar o Hospital de Nova Iguaçu. Ajudei a implantar os Programas de Residência Médica e coordenei a COREME até o início deste ano. Atendo pacientes já de segunda geração, na clínica privada, a qual dedico parte do horário.
Presidi a Associação Médica de Nova Iguaçu e a Sociedade Médica do Estado do Rio de Janeiro. Participei do CRM/RJ. Fui Diretor de Defesa Profissional da AMB. Presidi a Regional Baixada Fluminense, fui Secretário e Vice-Presidente da SOPERJ. Convidado por Lincoln Freire, fui Diretor de Patrimônio da SBP, e também de Planejamento, Administração e Finanças, Secretário Geral em dois mandatos. Atualmente sou o 2º Vice-Presidente. Aprendi muito sobre a SBP e as Entidades Médicas.
O Presidente da SBP, Dioclécio Campos Jr., coordenando um conjunto de lideranças nacionais, convocou-me para a nova etapa da SBP. Tenho o dever de corresponder, com a experiência que acumulei e com o compromisso que aprendi a cultivar, trabalhando pela SBP no período de nossas maiores conquistas.
Trazemos várias inovações para uma SBP maior e melhor. Temos o apoio de centenas de pediatras, grande parte dos Presidentes de filiadas e dos Departamentos Científicos.
Tenho experiência clínica e na gestão de nossa entidade. Não dividirei as atividades da SBP com qualquer outra. Aliamos experiência a novas lideranças, para reforçar e renovar os avanços já conquistados. Vamos continuar a renovação da SBP.
A participação faz parte de nossa história. Renovação, experiência e trabalho são o nosso cotidiano. Lutar pelo pediatra é um compromisso que assumi para minha vida associativa.
Deixo uma indagação: não seria o momento de fortalecer a união da pediatria, ao invés de buscar competir apenas para atender interesses pessoais?
José Orleans da Costa (Chapa SBP para todos e mais pediatras,www.opediatra.com):
Ninguém pode ser candidato de si próprio, por voluntarismo ou aventura. Candidaturas responsáveis surgem quando lideranças políticas importantes enxergam em uma pessoa a representatividade de seu pensamento, de suas necessidades e da instituição a que pertencem. Minha candidatura surgiu da insatisfação de lideranças da nossa pediatria, que passaram a discutir, há dois anos, a necessidade de se fazer algo mais efetivo pelos Pediatras e pela Pediatria do País. Decidiram que era necessário mudar o rumo tomado pela SBP nos últimos seis anos. Essas pessoas não aceitam o continuísmo morno, burocrático e distante. Uma análise de dados simples mostra o quanto a SBP está distante dos Pediatras do País.
Segundo dados da Comissão Nacional de Residência Médica, em maio de 2008 havia 172 Programas de Residência Médica em Pediatria no Brasil, totalizando 2.279 vagas, das quais somente 1.530 estavam ocupadas, ou seja, menos de 70%. Na eleição da SBP em 2000, éramos 13.500 sócios votantes, e, na atual eleição, somos 15.773. Ou seja, em nove anos, enquanto formaram em torno de 15 mil novos Pediatras, a SBP conseguiu que pouco mais de 2 mil deles se habilitassem a participar da vida política da Sociedade. O desprestígio da SBP perante seus potenciais sócios é enorme. Para se ter uma ideia, temos em torno de 40 mil Pediatras no Brasil e a SBP só congrega pouco mais de um terço deles. O que está ocorrendo? Esta é a pergunta que todos fazemos. A SBP precisa voltar-se para os PEDIATRAS. Ela é dos e para os PEDIATRAS. Para isso, no entanto, precisamos agregar mais sócios a fim de torná-la forte e participativa.
Sou como sempre fui. Um lutador sem medo dos perigos da vida e com coragem de enfrentar desafios, a começar pela minha própria experiência. Nasci no interior de um dos estados mais pobres do Brasil, o Maranhão, onde a taxa de mortalidade infantil ainda hoje é vergonhosa. Imaginem em 1955, quando nasci, de família pobre e analfabeta… qual seria a possibilidade de sobrevivência naquele tempo? E hoje, disputo a Presidência da secular SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Não é o retrato de um lutador?
Sou um pediatra trabalhador, competente em minhas áreas de atuação – a neonatologia e a terapia intensiva – responsável e dedicado a causas nobres, especialmente no setor público. Exerci com disposição, garra e coragem as missões a mim confiadas, por várias vezes, nas áreas de saúde, educação e associativa. Não se chega à Presidência da Sociedade Mineira de Pediatria por acaso ou por acordos de bastidores. Minas exige que a pessoa mostre suas credenciais antes de lhe confiar algo. Na SBP, participei ativamente da primeira gestão do Dr. Lincoln Freire. Não preciso descrevê-la aqui. Todos sabem o que aconteceu. Foi um divisor de águas. Eu era um dos seus mais próximos auxiliares, além de amigo, e assim permanecemos durante toda sua breve e profícua vida.
Fui coordenador do Programa de Reanimação Neonatal na segunda gestão do Dr. Lincoln Freire, que impulsionou o Programa, descentralizou-o, dividiu-o em coordenações Regionais e Estaduais. O convênio com Ministério da Saúde, articulado pelo Dr. Lincoln, possibilitou o treinamento de muitos médicos por este País afora.
Os que me conhecem sabem que sou um administrador capaz de coordenar ações, delegar sem medo e com responsabilidade e como conciliador dos vários saberes e interesses, mas intolerante com a mentira, a corrupção, a preguiça, a hipocrisia e a falta de caráter.
Apresento-me como um Pediatra que tem o privilégio de ser sócio da SBP desde que realizei o TEP e que conhece este país em suas várias faces, por haver percorrido grande parte do território nacional, desde que me engajei no Programa de Reanimação Neonatal.
Exerço a liderança de um grupo que forçou a atual Diretoria da SBP a trazer a questão da valorização do Pediatra para dentro da agenda da Sociedade. SÓ QUE NOS ÚLTIMOS SEIS MESES, pois a Diretoria de Defesa Profissional estava praticamente desativada nas duas últimas gestões. O assunto só foi lembrado pela atual Diretoria por questões eleitorais, com medo de perder as eleições. Já me sinto vitorioso por ter colocado a questão da “defesa profissional” no centro das discussões. Caso sejamos eleitos, este tema não ficará para o próximo período eleitoral: ele será o CENTRO DE NOSSA ATUAÇÃO.
2- Quais as principais propostas de sua chapa para a entidade?
Orleans: As nossas propostas foram entregues no dia da inscrição da chapa: 27 de julho, dia do Pediatra, para não deixar dúvidas quanto ao nosso foco principal: A REVALORIZAÇÃO DA ATIVIDADE E DO TRABALHO DO PEDIATRA BRASILEIRO! Foram agrupadas em cinco grandes eixos.
Eixo 1- DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA SBP
Tal como fizemos na Coordenação do Programa de Reanimação Neonatal, precisamos descentralizar e desconcentrar poder para ficar mais perto dos Pediatras e melhorar a prestação de serviços aos associados. Vivemos hoje em um mundo muito competitivo, daí os colegas necessitarem receber orientação quanto ao mercado de trabalho, sistema tributário, previdenciário e ter apoio jurídico para questões profissionais. Para isso, serão criadas as seguintes estruturas:
a) Diretoria de Descentralização, com um diretor geral e um adjunto e seis Coordenações Regionais (2 no Nordeste, 1 no Centro Oeste, 1 no Norte, 1 no Sul e 1 no Sudeste). As Coordenações Regionais da SBP trabalharão em sintonia com as filiadas, inclusive auxiliando-as no que for necessário para que a prestação de serviços e o apoio aos sócios sejam mais eficientes
b) Diretoria de Benefícios e Previdência
Eixo 2- REVALORIZAÇÃO DO TRABALHO DO PEDIATRA
Para isso, estamos criando a DIRETORIA DE RELAÇÕES DE TRABALHO, com uma estrutura forte. Será um grupo de negociação permanente com prestadores, reguladores e empregadores de pediatras no Brasil. As soluções serão locais e ou regionais, dependendo das realidades apresentadas (podem ser em forma de cooperativas, por exemplo). O time dessa Diretoria será subsidiado com informações econômicas, de mercado de trabalho e de empregabilidade dos Pediatras para fazer negociações seguras e vantajosas para a categoria.
Será criada também a Diretoria de Avaliação e Certificação dos Serviços.
Eixo 3 – GESTÃO PARTICIPATIVA: TRANSPARÊNCIA E EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS
Para tal, serão criadas as seguintes estruturas:
a) Diretoria de Governança Eletrônica
Essa Diretoria terá como finalidade tornar todas as receitas e despesas da SBP de livre acesso aos associados, bem como permitir o acompanhamento de todas as solicitações que fizerem à Entidade. Será responsável pelas consultas públicas a serem feitas aos associados sempre que temas polêmicos e ou relevantes forem discutidos. O Conselho Superior tomará decisões em sintonia com os Pediatras, pois terá em suas mãos os resultados das pesquisas de opinião dos associados.
b) Diretoria de Ouvidoria
A finalidade é ouvir o pediatra, registrar e encaminhar soluções e dar respostas para suas queixas, solicitações e sugestões.
Eixo 4 – FORMAÇÃO: EDUCAÇÃO CONTINUADA E PESQUISA
A Educação à Distância será o forte desse eixo, sem abandonar a modalidade presencial, quando se fizer necessária. Buscaremos viabilizar a disponibilidade de Biblioteca Virtual para os associados, junto com as existentes no País.
Serão criadas as seguintes estruturas:
a) Diretoria de Ensino
b) Diretoria de Educação Continuada
c) Diretoria de Pesquisa
As diretorias citadas contarão com Coordenações e Grupos de Trabalho que se fizerem necessários para o bom desempenho de suas finalidades.
Eixo 5 – O PEDIATRA COMO AGENTE SOCIAL
As ações relevantes e exitosas da SBP terão continuidade com a criação da Diretoria de Promoção Social.
Eduardo: A pediatria brasileira já conhece nossos compromissos: a valorização do pediatra e das condições de trabalho. Daremos continuidade ao grande trabalho desenvolvido pela equipe liderada por Dioclécio Campos Jr.
Nossas propostas estão amplamente descritas no site www.pediatraepravaler.com.br. De forma inédita, ressaltamos que a proposta mais votada será assumida como prioridade em nossa gestão. Nosso compromisso é com você.
Para o exercício profissional, temos ações para melhorar a remuneração do pediatra, a sua perspectiva de futuro, a sua atualização científica e para dignificar as suas condições de trabalho. Defendemos a qualidade das condições de trabalho para a pediatra nos serviços hospitalares, pré-hospitalares, de emergência e ambulatoriais. Estamos envolvidos na luta pelo salário-mínimo reajustável do médico no valor atual de R$ 8.300,00.
Temos quatro Projetos de Lei em tramitação no Congresso Nacional. Vamos acompanhá-los até sua transformação em Lei: beneficiarão os pediatras, as crianças, e os adolescentes brasileiros.
Uma das propostas é o fortalecimento da pediatria e suas áreas de atuação. Implantaremos as áreas de atuação pediátrica de Alergia e Imunologia, de Dermatologia, Psiquiatria e Emergência. São fundamentais na Pediatria do Século XXI, e terão nossa atenção especial. Vamos garantir o melhor atendimento especializado às crianças e adolescentes.
Ampliaremos os Programas de Reanimação Pediátrica e Neonatal, e disseminaremos os Programas de Suporte Básico de Vida, no âmbito da SBP.
A reestruturação da Diretoria de Cursos, Eventos e Promoções transformou a gestão dos Congressos da SBP, com a participação dos presidentes de Departamentos Científicos e presidentes de Filiadas.
Com uma equipe altamente qualificada para a Diretoria de Ensino e Pesquisa, vamos buscar novos conhecimentos e técnicas de ensino da Pediatria.
Atingiremos a auto-sustentabilidade da SBP, não dependendo de recursos externos.
Reestruturamos a Fundação Sociedade Brasileira de Pediatria. O PRONAP e o PRORN, além da qualidade editorial, trazem recursos substanciais à entidade.
Criamos coordenadorias nas Regiões do País para articular todas as filiadas.
Com os Drs. Dioclécio e Nóbrega, fomentaremos as relações com outras associações internacionais.
Vamos fortalecer a SBP Ciência e levar atualização científica de qualidade, através de parcerias internacionais.
Também temos propostas para os residentes, os estudantes, para as filiadas. Vamos continuar a mudança. Não há mais espaço para a SBP voltar no tempo.
Nossas propostas foram registradas em cartório: mais uma garantia que deixamos para o pediatra cobrar. Se não tivéssemos a certeza do compromisso, não faríamos isso.
3 – O tema da “defesa profissional” assume cada vez mais relevância na pediatria. Quais as ações que o sr. pretende desenvolver nesse sentido, principalmente em relação à medicina suplementar e à Estratégia Saúde da Família?
Eduardo: Com relação à saúde suplementar:
Trabalharemos para a aprovação do Projeto 228 do Senado, que cria a consulta pediátrica nos planos de saúde, com valor diferenciado. Lutaremos pela criação de Centrais de Convênios nos estados e para fortalecer as já existentes. Expandiremos os Procedimentos Padronizados em Pediatria (PPP) a todas as operadoras de saúde. Buscaremos a aplicação da CBHPM na saúde suplementar. Por fim, a luta para valorizar os honorários de atendimento à criança hospitalizada.
É prioridade absoluta garantir remuneração justa ao Pediatra. Esta remuneração deve ser diferenciada na saúde suplementar porque não temos procedimentos. Hoje, o valor mínimo de uma consulta, proposto pela SBP é de 80 reais. Publiquei recentemente um artigo na revista da SOMERJ sobre isso. Não podemos admitir reconsultas sem pagamento. Os colegas estão se mobilizando para isso em todo o País. Remunerar bem o(a) Pediatra é uma questão de cidadania. As crianças precisam ser atendidas pelo Pediatra no ambulatório. Esta é a bandeira de nossa equipe para a Pediatria do Século XXI
E com relação à saúde da família, lutaremos para:
Viabilizar a inclusão do pediatra em cada Núcleo de Apoio ao Programa de Saúde da Família (NASF). Continuar a luta para a incorporação do pediatra às equipes do PSF. Intensificar o VigilaSUS, para garantir condições de trabalho adequadas ao pediatra no serviço público.
Nossa posição é bem clara, coerente e de longa data. Nossa proposta é a da SBP. Nos grandes centros, o especialista em pediatria deve fazer parte da equipe, com remuneração igual do médico de família. Nos locais onde a densidade populacional é menor, o Pediatra deverá obrigatoriamente integrar os NASF. A medicina da Criança e do Adolescente é para ser exercida por quem entende do assunto: o Pediatra. Isso é defender a nossa profissão em todos os níveis de assistência à saúde da criança e do adolescentes. Um diferencial a mais: nossa chapa não aceitaria o apoio de pessoas que, no Ministério da Saúde ou na Diretoria da Sociedade de Medicina de Família e Comunidade, jogaram contra a SBP.
Orleans: As Sociedades Científicas sempre tiveram dificuldade e um certo acanhamento ao tratar desse tema. O Estatuto da SBP diz que ela é uma entidade científica e cultural da Associação Médica Brasileira (AMB)…… Temos que rever isso já! A SBP deixou as questões de dignidade do trabalho somente para os Sindicatos, o que não pode continuar. Temos que refazer o estatuto e decidir que a SBP seja “a entidade representativa dos PEDIATRAS brasileiros para assegurar condições de trabalho dignas e adequadamente remuneradas para seu exercício profissional, incluindo o desenvolvimento científico e tecnológico para assegurar assistência de qualidade às crianças e adolescentes do Brasil”.
É indispensável que o Pediatra seja incluído na Estratégia Saúde da Família, não somente porque reivindicamos nosso espaço de trabalho, mas por uma questão ética e humanista. Seria ideal que Pediatras fizessem parte das equipes do NASF – Núcleos de Apóio à Saúde da Famíla, com horário integral e o mesmo salário dos médicos das equipes de ESF. Quanto à medicina suplementar, vamos lutar para que os valores das consultas sejam reajustados em todo o país.
Exatamente por estas e outras questões, vamos criar a a Diretoria de Relações de Trabalho, com uma estrutura forte e capilaridade de atuação, para que possamos fazer negociações com os empregadores públicos e privados (serviços públicos: Ministério da Saúde, Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde, Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde, Conselho Nacional de Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde; e privados: hospitais, clínicas, planos de saúde, etc). A Diretoria ficará atenta e cobrará ações de órgãos reguladores como a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS – e órgãos definidores de tabelas remunerativas como a AMB e os grandes grupos compradores e pagadores de serviços de saúde (como as Seguradoras).
Além da remuneração, deveremos cuidar também da forma de relação de trabalho do Pediatra com os empregadores: precisamos combater a precarização dos vínculos empregatícios nos serviços públicos e privados.
As condições de Trabalho também devem ser alvo de ações da SBP, junto com os Conselhos Regionais de Medicina, para que sejam asseguradas condições seguras do exercício profissional. Esse é o objetivo da Diretoria de Avaliação e Certificação dos Serviços.
4- Por favor, relacione os integrantes da executiva e dos demais cargos de sua diretoria.
Orleans: No início da campanha, ouvi de colegas em Curitiba dizerem: “Não faça loteamento de cargos para conseguir apoio”. Nós não fizemos e nem o faremos. Mesmo assim, temos uma relação de mais de 500 colegas que se dispõem a trabalhar conosco, inclusive gente boa que está na chapa da situação. Se ganharmos as eleições, teremos completa condição de governabilidade. Nossos apoios estão sendo expressos em depoimentos no site www.opediatra.com, nos boletins online, no youtube, no twitter e outras redes de relacionamento. São participações espontâneas de pessoas que acreditam na nossa proposta e na capacidade de gerenciar a SBP.
Nossa diretoria Executiva é composta por:
Jose Orleans da Costa (MG) – Presidente
Claudio Leone (SP) – 1o Vice-Presidente
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) – 2o Vice-Presidente
Maria Tereza Costa (RJ) – Secretária Geral
Izabel Pirá Mendes (RJ) – Diretora Financeira
E a Comissão de Sindicância:
Adolfo Monteiro Ribeiro (PE)
Claudio Aguiar (SP)
Denise Correia (AM)
Genoir Simoni (SC)
Jose Maria de Andrade Lopes (RJ)
Lícia Maria Oliveira Moreira (BA)
Marco Antonio Rosetti Oliveira (ES)
Maria Spinelli (RN)
Paulo Roberto Margotto (DF)
Dentro da nossa estrutura, certamente estarão pessoas da chapa da situação, pois possuem valor e capacidade de trabalho. Não haverá retaliação, como ameaça veladamente à atual direção, que quer ganhar a eleição a todo custo. Não é nosso estilo.
Entre no site www.opediatra.com e acompanhe a nossa trajetória, conheça nossas propostas e nossos apoios.
Eduardo:
Eduardo: CARGOS ELETIVOS
EXECUTIVA
Presidente: Eduardo Vaz; 1º Vice-Presidente, Fábio Ancona Lopez (SP); 2º Vice-Presidente, Joel Alves Lamounier (MG); Secretário Geral: Marilene Crispino Santos (RJ); Diretora Financeira: Maria Marta Lima Tortori
COMISSÃO DE SINDICÂNCIA: Titulares: Silo de Holanda Cavalcanti (PE); Aristides Schier da Cruz (PR); Teresa Cristina dos Santos (AC); Corina Viana Batista (AM); Ângela Fontes (SE); Suplentes: Antônio da Silva Macedo (PI); Cláudio de Rezende Araújo (MA); Rosane Costa Gomes (RN); Robson Bezerra (RO); Hélio Maués (TO)
CARGOS NÃO ELETIVOS – DIRETORIA PLENA
1º Secretário: Sidnei Ferreira (RJ); 2ª Secretária: Márcia Galvão (RJ); 3º Secretário: Carlos Eduardo Nery Paes (RS); 2ª Diretora Financeira: Leda Amar de Aquino; 3º Diretora Financeira: Denise Machado e Silva (RJ)
DIRETORIAS E COORDENAÇÕES
Diretor de Departamentos e Coordenador de Documentos Científicos: Dennis Burns (DF); Diretor Adjunto de Departamentos Científicos: José Sabino de Oliveira (MG)
Diretor de Cursos Eventos e Promoções: Ércio Oliveira Filho (RS); Coordenador de Congressos e Simpósios: Luiz Anderson Lopes (SP); Editores da Revista SBP-Ciência: José Sabino de Oliveira (MG), Joel Lamounier (MG), Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG); Coordenador dos Programas de Reanimação Pediátrica: Paulo Carvalho (RS), Luiz Fernando Loch (RS); Coordenadoras dos Programas de Reanimação Neonatal: Maria Fernanda de Almeida (SP), Ruth Guinsburg (SP);Coordenadora do Suporte Básico de Vida: Valéria Bezerra da Silva (PE);Coordenadores dos CIRAPS: Fernando Barreiro (BA) e Edmar de Azambuja Salles (MS)
Diretor de Relações Internacionais: Fernando José de Nóbrega (SP);Representante Junto a International Pediatric Association (IPA): Dioclécio Campos Jr. (DF); Representante na Academia Americana de Pediatria: Ney Marques Fonseca (RN); Representante no Mercosul: Vera Fernandes (SC)
Coordenador de Certificação Profissional: Mitsuru Miyaki (PR); Coordenador do CEXTEP: Hélcio Villaça Simões (RJ); Coordenadores de Áreas de Atuação: Pérsio Roxo Junior (SP) e Ângela Spínola-Castro (SP)
Diretor de Defesa Profissional: Milton Macedo de Jesus (PR)
Coordenadores do Programa de Gestão de Consultório: José Paulo Ferreira (RS), Mário Lavorato da Rocha (MG), Maria Nazareth Silva (RJ), Regina Marques (GO)
Diretora de Ensino e Pesquisa: Sandra Grisi (SP)
Coordenadora de Graduação: Virgínia Weffort (MG); Coordenadora Adjunta de Graduação: Rita de Cássia Silveira (RS); Coordenadora de Residência e Estágios: Vera Lúcia Bezerra (DF); Coordenador Adjunto de Residência e Estágios: Gil Simões Batista (RJ); Coordenação de Pesquisa: Mauro Batista Morais (SP) e Ricardo Gurgel (SE); Coordenadores de Pós-Graduação: Eduardo Fonseca Lima (PE) e Renata Waksman (SP); Coordenadora da Doutrina Pediátrica: Luciana Rodrigues Silva (BA)
Diretor de Publicações: Danilo Blank (RS)
Coordenadora do PRONAP: Fernanda Luisa Oliveira (SP); Coordenadora do Programa de Atualização em Nutrologia: Roseli Oselka Sarni (SP); Coordenador do Centro de Informações Científicas: José Paulo Ferreira (RS)
Diretora de Benefícios e Previdência: Ana Maria Ramos (ES)
Diretora de Patrimônio: Sheila Souza Tavares (RJ)
Coordenação de Campanhas: Rachel Niskier Sanchez (RJ)
Coordenadora das Ligas de Pediatria: Izilda Tâmega (SP)
ASSESSORIAS DA PRESIDÊNCIA
Assuntos Parlamentares: Dioclécio Campos Jr. (DF); Saúde Ambiental: Eliane Cesário Pereira (PR); Políticas Públicas: Carlos Eduardo Nery Paes (RS); Políticas Públicas – Crianças com Necessidades Especiais: Amira Figueiras (PA); Saúde Suplementar: Mário Lavorato da Rocha (MG) e Adriana Gurgel Maia (CE); Grupo de Acompanhamento da Licença Maternidade: Maribel Neves (AP), Luciano Borges Santiago (MG), Valdenise Tuma Calil (SP), Paulo Eduardo Inamura (SP); Assuntos Estratégicos: Ney Marques da Fonseca (RN); Legislação Escolar: Maria de Lourdes Vieira (AL); Apoio às Filiadas: Mariângela Barbosa (PB) e Eliane de Souza (MG);Vigila-SUS: Dennis Burns (DF), Corina Viana Batista (AM), Érico Faustini (RS), Euze Carvalho (MT), Fernando Barreiro (BA), Jorge Harada (SP), Milton Macedo de Jesus (PR), Nympha Salomão (RR), Sidnei Ferreira (RJ), Silo de Holanda Cavalcanti (PE), Vilma Hutin de Souza (PA); Assuntos da Região Norte: Amira Figueiras (PA);Assuntos da Região Nordeste: Henrique Ferreira Dantas (PE); Assuntos da Região Centro-Oeste: João Serafim Filho (GO); Assuntos da Região Sudeste: Ana Maria Ramos (ES); Assuntos da Região Sul: Maria Marlene Pires (SC)
Nossos candidatos são plantonistas, médicos de consultórios, ambulatórios e hospitais; não temos pediatras de papel.
Combinamos renovação e experiência. Somos uma equipe de oitenta e um pediatras: quarenta mulheres, quarenta e um homens, de todos os estados brasileiros.
No Brasil, PEDIATRA É PRA VALER!
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