Esforços da SBP contribuem para a atualização das matrizes de competências das áreas de atuação em Pediatria

A partir do ano que vem, pediatras em formação de Norte ao Sul do País terão acesso ao mesmo nível de conteúdos e qualificação. A conquista é resultado do empenho da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que há 11 anos busca consolidar as matrizes de competências dos Programas de Residência em Pediatria e suas áreas de atuação. Junto à Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a SBP contribuiu para a publicação das matrizes de competência em 2016. Durante este ano, a entidade conseguiu ainda a atualização das diretrizes das áreas de atuação da especialidade.

A importante missão capitaneada pela entidade proporcionou a modernização das seguintes áreas na Pediatria: Psiquiatria da Infância e Adolescência; Alergia e Imunologia; Neurologia; Medicina Intensiva; Pneumologia; Endocrinologia; Nutrologia; Nutrição Parental e Enteral; Medicina do Adolescente; Nefrologia; Oncologia; Reumatologia; Gastroenterologia; Hematologia e Hemoterapia; Neonatologia; Cardiologia; e Infectologia.

A 1ª secretária da SBP e representante da instituição na luta pelos avanços na formação dos pediatras no País, dra. Ana Cristina Ribeiro Zollner, reforça que a resolução marca uma grande conquista para a especialidade. “Estas matrizes servem de norteador para todos os programas no Brasil, para que os pediatras tenham suas necessidades de formação contempladas, acesso aos mesmos conteúdos e sejam qualificados no mesmo nível, de acordo com a área de atuação escolhida", explica. 

De acordo com a especialista, as mudanças foram bem recebidas durante as três Plenárias Extraordinárias que apresentaram as matrizes de competências da pediatria. “Fomos extremamente elogiados nas reuniões pelo trabalho árduo realizado pelos Departamentos Científicos da SBP. Além disso, o trabalho liderado por nós e pelos membros da CNRM, Dr. Fernando Fidelis e Dra. Penha, foram especiais para a consolidação desse material. Aproveito a oportunidade para agradecer os drs. Wagner, Rossele e Viviane pela condução dos trabalhos junto à CNRM”.