Especialista da SBP representa o Hospital Estadual Infantil Darcy Vargas na premiação Fronteiras da Saúde

Referência para atendimento pediátrico de média e alta complexidade no Estado de São Paulo, o Hospital Estadual Infantil Darcy Vargas foi contemplado pelo Prêmio Fronteiras da Saúde, na categoria Unidade de Alta Complexidade em Oncologia. A instituição foi representada pelo dr. Sérgio Sarrubbo, diretor técnico do hospital e membro do Conselho Fiscal da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). A premiação, promovida pelo Instituto Lado a Lado pela Vida e o Global Forum Fronteiras da Saúde, ocorreu durante o Global Forum 2023, em Brasília (DF), de 24 a 26 de outubro.

“Manter-se referência no tratamento oncológico em pediatria, enquanto estrutura pública, exige muito esforço para enfrentar as dificuldades. Agradeço à equipe como um todo pela dedicação, persistência, seriedade e por unir características que facilitam e diferenciam a nossa atuação”, ressaltou o dr. Sérgio.

Na oportunidade, ele pontuou ainda a importância do apoio do terceiro setor na assistência à criança hospitalizada em estado grave. “Essa colaboração voluntária é valiosa para a instituição e muito do que fazemos devemos a essas associações como, por exemplo, no financiamento de novas tecnologias, medicamentos e agilidade no fluxo de tratamento. Só quem está passando pela doença sabe a necessidade da rapidez”, destaca.

Além da premiação, dr. Sérgio também participou da mesa-redonda “Os desafios dos Centros e Unidades Especializadas em Oncologia (Cacons e Unacons) no Brasil - Um Estudo à luz da nova Política Nacional do Câncer (PL: 2952/2022)”. O encontro contou com os participantes: Karla Spotorno, Vanessa Boarati, Marlene Oliveira, Pascoal Marracini, Jales Benevides Santana Filho, Karla Emerenciano, Patrícia Freire e Weliton Prado.

Em sua fala, ele abordou os problemas de financiamento e recursos na área para acompanhar os avanços tecnológicos; e ressaltou as dificuldades na regionalização e integração dos centros de tratamento especializados para melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes com câncer em todo o País. 

“Foi um importante momento para debatermos as enormes dificuldades que vivenciamos na Atenção à Oncologia Pediátrica no Brasil. Como as propostas são feitas via projetos de lei, muitas vezes sofremos pela falta de agilidade para conseguir recursos suficientes para nos atualizar e oferecer novos tratamentos, já que os implementos tecnológicos e as novas propostas terapêuticas para aprimoramento na assistência são extremamente caros”, enfatiza.