Especialistas promovem debate sobre a importância do aleitamento na prematuridade

Para conscientizar a população sobre os riscos da prematuridade, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) promoveu a live “Prematuridade e Aleitamento materno”. Com transmissão aberta ao público, o evento online levantou debates acerca do aleitamento materno para prematuros e abordou histórias emocionantes de superação enfrentadas pelas famílias e bebês.

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A live foi moderada pelos drs. Luciano Borges Santiago e Moises Chencinski, presidente e membro do Departamento Científico (DC) de Aleitamento Materno da SBP, respectivamente. A programação também contou com a participação da dra. Lilian Sadeck, secretária do DC de Neonatologia da instituição; e dra. Maria Beatriz Reinert do Nascimento, presidente do DC de Aleitamento Materno da Sociedade Catarinense de Pediatria (SCP).

“Temos uma prevalência de prematuridade que tem variado nos últimos anos de 11,5% a 12% no Brasil. Em números absolutos, isso significa quase 340 mil bebês prematuros por ano e que, muitas vezes, não recebem o apoio necessário. É nisso que temos que pensar enquanto sociedade. Cada vez mais temos que unir forças para dar conta de atender bem não só as crianças, mas as famílias. Temos que sensibilizar a todos – sociedade, profissionais da saúde e gestores – sobre a importância e impacto da prematuridade no nosso meio. Podemos mudar esse cenário”, enfatizou dra. Lilian.

Também participaram da transmissão Denise Leão Suguitani, fundadora e diretora executiva da Associação Brasileira de Pais de Bebês Prematuros – ONG Prematuridade.com; e Agda Dias, voluntária da ONG e ativista nas causas de prematuridade e paralisia cerebral.  “Temos que capacitar cada vez mais as equipes, não só a capacidade técnica para cuidar mais e melhor dos bebês e famílias, mas também para a questão humana do acolhimento, para que essa situação seja menos traumática possível. A experiência da prematuridade deixa marcas. Hoje, o parto prematuro é a principal causa de mortalidade infantil, antes dos cinco anos de idade, no Brasil e no mundo. Isso significa que temos muito a falar e fazer”, destacou Denise.