Alertar sobre a importância da vacinação contra a Covid-19 e enaltecer as ações do Sistema Único de Saúde (SUS). Esses foram os objetivos do dr. Antônio Ledo, ou Tunido Ledo - membro do Conselho Editorial Executivo do Jornal de Pediatria (JPed) e professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - ao compor a música “Primeira Dose”. Na música, ele enfatiza que as pessoas não devem temer as vacinas contra Covid-19, além de pontuar os benefícios do ato de forma descontraída, em uma união de música e informação.
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O especialista também destaca o papel da arte na promoção de hábitos saudáveis, que junto das medidas de prevenção - distanciamento social, o uso de máscaras e práticas de higiene - podem ajudar no combate à doença. “Temos que usar todas as armas para combater e debelar essa pandemia. Não é admissível que tenhamos diariamente esse número de mortes por Covid-19 no Brasil, com tendência de alta. Portanto, divulgar, defender, apoiar essas estratégias e medidas é um dever humanitário. A arte e a música podem ajudar nesse sentido. Mesmo que sejam gotas em um oceano, um dia ele transborda e todos, quem sabe, nos molhamos de felicidade”, explica.
“Primeira Dose”, no entanto, não foi a primeira canção do músico a abordar o cenário que vivemos atualmente. Tuninho conta que, nos meses iniciais da pandemia, ficou longe do violão e das composições. Mas ao começar a compor músicas sobre essa temática, percebeu que o ajudava. Dessa forma, músicas como “No Ano Seguinte”; “Guardiãs da Saúde”, uma homenagem às mulheres profissionais de saúde que atuam na linha de frente da pandemia; e “Primeiro de Abril”, foram criadas para levar esperança às pessoas, como conta o especialista.
“Através de canções com letras é possível levarmos informações que incentivem grandes audiências a se envolverem em hábitos saudáveis. Artistas têm esse grande potencial de poder transmitir essas mensagens a seus seguidores. Mas acredito que, independentemente das mensagens veiculadas através de palavras, como letras de música, a arte tenha um potencial maior. Apreciar ou fazer arte eleva nossos espíritos fazendo com que mais leves possamos nos dar conta da importância de termos hábitos saudáveis”, conclui dr. Antônio.
TRAJETÓRIA – Formado em Medicina pela UFRJ, em 1979, o especialista relata que já na época da faculdade encontrava maneiras de conciliar suas duas grandes paixões: medicina e música. Durante a faculdade, participava frequentemente de festivais universitários, chegando a conquistar algumas vitórias ao lado do seu parceiro musical, Max Barreto. O bom desempenho da dupla resultou inclusive na gravação de um Long Play (LP).
Mesmo no período de sua especialização como epidemiologista, realizada na Carolina do Norte, (EUA), o pediatra manteve sua vocação alimentada com os shows de música brasileira que promovia em pequenas reuniões na casa de amigos.
Em 1996, de volta ao Brasil, Tuninho dedicou-se a constituir uma carreira acadêmica bem-sucedida, chegando a ocupar o cargo de vice-reitor da UFRJ. Ao mesmo tempo, continuou assíduo em sua produção musical, participando de inúmeros concertos e lançando dois CDs: “Companheiro” e “Meio metade”.
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