“Trata-se de uma pandemia!” A declaração da Organização Mundial da Saúde (OMS), de março de 2020, colocou o mundo em alerta e mexeu com vários setores da ciência, da medicina, da educação, da tecnologia e outras áreas. Adequações foram necessárias, inclusive na prática pediátrica, sobretudo no contexto escolar, para que o desenvolvimento das crianças e adolescentes não sofressem grandes interferências.
No debate sobre “Novas demandas para o pediatra e a escola”, o dr. Abelardo Bastos Pinto, do Departamento Científico de Saúde Escolar da SBP fez considerações positivas sobre a realidade virtual, que pode também ser inserida como opção para atividades físicas. No isolamento, com as escolas fechadas, um dos caminhos trilhados pela educação foi o uso da internet e das telas, fator que contribui para o aumento do tempo da criança na frente dos eletrônicos.
“Temos meios disponíveis para conectar esta criança de forma produtiva com conteúdo pedagógico, de estímulos mentais e físicos e que possam trazer benefícios como a prevenção da obesidade, tratamentos auxiliares nos distúrbios da coordenação e equilíbrio”, complementou dr Abelardo.
Seguindo a temática sobre as novas demandas, o dr. Joel Bressa, presidente do Departamento Científico de Saúde Escolar da SBP exibiu outro ponto relevante quando o assunto é a interação entre a escola e a pediatria: “Estímulo à escolaridade dos estudantes com condições crônicas complexas”. Ele acredita que as escolas precisam repensar o termo inclusivo, pois ele deve alcançar todos os públicos, sem exceções.
“Uma das grandes evasões escolares são os casos de pessoas com condições que requerem mais atenção e cuidado, como as que fazem uso de aparelhos respiratórios, digestivos ou que têm problemas na coordenação motora. Um problema comum que precisa ser combatido. A escola precisa chegar e permanecer na vida dessas crianças”, comentou o dr. Joel.
Para encerrar a discussão, o dr. Paulo Cesar Mattos falou sobre a política de educação especial, com ênfase para o cumprimento, na íntegra, das leis brasileiras de inclusão da pessoa com deficiência. “No entanto, no momento que esta lei não é cumprida em sua totalidade, desampara o público que deveria ser assistido e esse não chega às escolas, ao mercado de trabalho e não consegue o mínimo de qualidade de vida”.
Ele avalia que, “no contexto escolar, também regidos por inúmeras leis que resguardam o direito das pessoas com deficiência, os alunos devem fazer parte do sistema pedagógico e não as suas deficiências. O trabalho é dinâmico, desafiador e infindável”, concluiu.
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