Infecção por vírus respiratório não diminui como esperado no Brasil e acende alerta para crianças e bebês

Publicada em 21 de fevereiro de 2022.

Você já ouviu falar do Vírus Sincicial Respiratório (VSR)? Principal causador de bronqueolite e pneumonia, o vírus é conhecido por ter uma certa sazonalidade e aparecer com mais frequência durante o inverno, mas surpreendeu os especialistas no ano passado. Isso porque, em setembro, quando os casos supostamente já deveriam estar diminuindo, o índice de infecção continuou considerável, principalmente entre crianças de 0 a 9 anos, segundo dados do boletim InfoGripe, da Fiocruz.

(...) Com a volta das aulas presenciais, que já se tornaram uma realidade desde o começo deste ano, os especialistas começaram a se preocupar e ter um olhar mais atento para as infecções com o VSR. Isso porque, por terem ficado muito tempo dentro de casa, o sistema imunológico das crianças provavelmente não está tão forte quanto costumava ser e os índices de contaminação tanto por esse quanto por outros vírus podem aumentar. Para evitar essa situação, os médicos orientam mais uma vez que os cuidados que aprendemos desde o começo da pandemia de covid-19 sejam mantidos, como o uso de máscara, distanciamento social quando possível e que, se os pais perceberem qualquer sintoma gripal, avisem a escola e não mandem seus filhos para as aulas.

“É muito importante que crianças voltem ou até comecem a viver em sociedade. Inclusive para o desenvolvimento do sistema imunológico. Porém, pais, responsáveis e professores devem ter atenção com o uso da máscara (indicado para maiores de 5 anos, segundo a OMS3), a limpeza constante das mãos e, na medida do possível, o distanciamento social”, reforça o dr. Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Confira a matéria completa.