LIVE: Em debate, telemedicina na prática clínica do pediatra

Com mais de mil visualizações até o momento, a live “Empatia no atendimento digital: Telemedicina na prática clínica do pediatra” trouxe os aspectos mais atuais acerca do teleatendimento nesse período de pandemia da Covid-19. Transmitida no último dia 26 pelas páginas da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) no Facebook e YouTube, em parceria com a Danone Nutricia, a live contou com a moderação da dra. Cristina Targa, presidente do Departamento Científico de Gastroenterologia, e com a participação dos drs. Felipe Cabral, coordenador de Saúde Digital do Hospital Moinhos de Vento, e Sandra Franco, advogada consultora em Direito Médico e da Saúde.

ACESSE AQUI A ÍNTEGRA DA LIVE.

Dra. Cristina Targa abriu a transmissão abordando a telemedicina no Brasil, enfatizando as limitações existentes atualmente, bem como outras questões ainda desconhecidas sobre a ferramenta de atendimento virtual. “A telemedicina atinge mais de 70% dos médicos e houve muitas mudanças nas agendas na presença do paciente e do acompanhante bem como nos procedimentos de higiene que tocaram muito em nossos consultórios”, destacou.

Dr. Felipe Cabral explanou sobre a experiência do Hospital Moinhos no uso da telemedicina há quatro anos, com base nos regulamentos do Conselho Federal de Medicina (CFM). “A novidade nessa pandemia é a permissão da consulta direta entre o médico e o paciente”, destacou.

Durante sua fala, Sandra Franco disse que já era do seu entendimento que a telemedicina poderia ser usada em caráter emergencial, antes mesmo da publicação da Portaria 13.789 do Ministério da Saúde. “O Ministério da Saúde entendeu que era necessária a ampliação desse conceito de atendimento, possibilitando aos médicos o atendimento em todas as circunstâncias e não somente quando o paciente apresentasse sintomas gripais que pudessem levar à suspeita de Covid-19 e também expondo aos médicos de fazer um atendimento em todas as especialidades”, ressaltou.

Os especialistas enfatizaram ainda que, mesmo com a telemedicina, o médico não deve deixar de avaliar se há a necessidade de o paciente comparecer ao consultório para uma avaliação presencial. “É preciso pensar na teleconsulta de forma responsável e segura”, frisaram os especialistas.

No decorrer da transmissão, também foram discutidos os recursos necessários para a realização de um bom atendimento por telemedicina, além de responderem as perguntas dos internautas, tornando a live totalmente interativa.