Publicado em 18 de março de 2022.
Uma revisão de estudos, publicada na última quarta-feira (16) no British Medical Journal (BMJ), analisou que apenas 1,8% dos bebês nascidos de mães que testaram positivo para a covid-19 também foram infectados. Com base nesse resultado, o documento destaca o baixo risco de transmissão do vírus entre mãe e filho.
(...) "Esse é um dado que a gente já imaginava. Vimos muitas grávidas infectadas e poucos recém-nascido infectados. Essa desproporção tem mais a ver, eu acredito, com a idade com que as crianças manifestam sintomas. Mesmo no contato mais íntimo, essa transmissão ser reduzida é um ótimo sinal, os números são pequenos demais, o que chama a atenção. Mas a gente nunca consegue reconhecer quem será essa criança que pegará uma infecção grave, com hospitalização e complicações. É bom lembrar que a letalidade da doença no primeiro ano de vida, entre a pediatria, é maior", destaca o pediatra e infectologista dr. Renato Kfouri, presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBP), sobre os resultados.
Como lembra dr. Kfouri, SBP foi uma das primeiras a preconizar o aleitamento materno de mães positivas, entendendo que o benefício era maior do que o eventual risco. Mas a amamentação e a proximidade deve ocorrer com cuidados, segundo o especialista, como máscara e lavagem de mãos. "Vale lembrar, ainda, que o período de transmissão é curto, entre 7 a 10 dias", ressalta.
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