“Estratégias na formação e capacitação profissional em saúde do adolescente”. Esse foi o tema da mesa-redonda coordenada pela secretária-geral da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dra. Maria Tereza Fonseca da Costa, na tarde da quinta-feira (24), durante o 16º Congresso Brasileiro de Adolescência. O evento, promovido no Rio de Janeiro (RJ), pela SBP em parceria com a Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (Soperj), reuniu especialistas de todo o Brasil para debater as atualizações mais recentes da área.
“Essa mesa representa uma oportunidade ímpar para falarmos sobre as diferentes vertentes da formação profissional, com foco na área de Medicina do Adolescente. É uma responsabilidade institucional e um compromisso da SBP atuar continuamente para fortalecer cada vez mais o desenvolvimento da formação do pediatra voltada à atenção à saúde do adolescente, pela grande relevância em saúde pública”, pontou a dra. Tereza da Costa.
Na exposição da dra. Ligia de Fátima Nóbrega Reato, do Departamento Científico de Medicina do Adolescente da SBP, foi abordada a curricularização da extensão como uma janela de oportunidade para o ensino e aprendizagem sobre a saúde do adolescente, na graduação de Medicina. Em sua fala, a especialista destacou exemplos bem-sucedidos de iniciativas voltadas a incluir a aprendizagem sobre saúde do adolescente em diferentes faculdades de Medicina do País, dentro dos projetos de extensão, com destaque para experiências em escolas e com os próprios jovens estudantes de Medicina.
“O nosso desejo é que a extensão seja efetivamente uma porta de entrada para que os alunos da graduação tenham acesso ao atendimento dos adolescentes. Só assim, atuando desde cedo, vamos ampliar o interesse pela área e aumentar o número de profissionais mobilizados em prol dessa pauta”, afirmou.
Em seguida, foi a vez da dra. Maria Sylvia de Souza Vitalle, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), debater “A inserção da saúde do adolescente nos programas de aprimoramento e residência em pediatria”. Na oportunidade, a pediatra enumerou diversas possibilidades de ações para ampliar a efetividade do ensino sobre a área durante a especialização, a exemplo da devida sensibilização dos gestores e professores dos serviços, bem como trouxe relatos de desafios enfrentados pelos médicos residentes.
“Seja no aprimoramento ou na residência, quando ouvimos os depoimentos dos pediatras, fica claro que há muito a ser feito. Mas, apesar de ainda sermos poucos nessa luta, estamos trabalhando com afinco para em alguns anos nos tornarmos muitos, e com um desenvolvimento pleno de nossas habilidades, para melhor servir. É isso que os médicos de adolescentes atualmente desejam”, afirmou ela.
Por fim, a dra. Tamara Beres Lederer Goldberg, do Departamento Científico de Medicina do Adolescente da SBP, apresentou análise sobre o panorama atual, dificuldades e possibilidades para a obtenção do Certificado na área de atuação em Medicina do Adolescente. Conforme destacou, diante de um mercado de trabalho altamente competitivo e da escassez de profissionais na área, a certificação na área de atuação em Medicina do Adolescente poderá funcionar como um diferencial para o pediatra que deseja valorizar o seu currículo e aumentar a sua credibilidade. “O médico com um diploma validado pela SBP se destaca e passa mais confiança aos seus pacientes e à sociedade de modo geral”.
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