No dia do médico, SBP divulga decálogo com reivindicações em favor de pediatras e pacientes


Exigência de aprovação em exames de convalidação, no caso o REVALIDA, para portadores de diplomas de medicina obtidos no exterior que queiram atuar no Brasil; condução desses processos apenas por universidades públicas (federais, estaduais, municipais); e oferta de remuneração e honorários adequados aos médicos por meio dos seus contratos com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com as operadoras de planos de saúde.

Estas são apenas algumas das reivindicações que constam de um decálogo divulgado neste 18 de outubro pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). No documento, os especialistas apontam um conjunto de medidas que, em sua avaliação, é fundamental para qualificar o futuro da assistência à população de crianças e adolescentes.

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Para a presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues Silva, os pontos que compõem esse documento são prioritários, contudo, lembrou, “preciso além”. Para ela, que coordenou o debate no 39º Congresso Brasileiro de Pediatria, em Porto Alegre (RS), onde o tema foi tratado, as medidas de reforço de infraestrutura na saúde precisam estar articuladas com investimentos também em educação, moradia, esporte, cultura e lazer, dentre outros aspectos.

POSICIONAMENTO - Durante a assembleia do Conselho Superior da SBP, que conta com a presença de todos os presidentes de filiadas da Sociedade e de outras lideranças da entidade, os participantes elogiaram o posicionamento público adotado.

“Entendemos que esse decálogo simboliza um marco na atual gestão. Ficou evidente, em Porto Alegre, que o pediatra quer empenho na defesa profissional. No caso, isso significa lutar por pontos de interesse para cada pediatra e também de seus pacientes”, disse dr Fábio Guerra, que coordena as atividades nessa área dentro da SBP.

Dra Luciana Rodrigues considera que este 18 de outubro é diferente do de anos anteriores. Na sua opinião, o País e a medicina passam por momentos difíceis, que exigem reflexão. Por isso, como salientou, ao fazer esse apelo, os pediatras se colocam na linha de frente por uma assistência melhor e na luta por condições de trabalho adequadas.