Realizadas entre os dias 4 e 5 de abril, em Curitiba (PR), a Oficina Mulher Trabalhadora que Amamenta (MTA) contou com 22 participantes e três facilitadoras: as dras. Rossiclei Pinheiro e Racire Sampaio, presidente e membro do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), respectivamente; e a nutricionista Renara Araújo, representando o Ministério da Saúde. A oficina visou a formação de tutores da estratégia MTA.
“O primeiro dia iniciou com o depoimento da representante da empresa Volvo, Gisele Baer Paulus, que demonstrou o índice de satisfação das funcionárias que já fazem uso da Sala de Apoio à Amamentação, implantada na empresa em 2015”, conta a dra. Rossiclei.
No segundo, foram realizadas atividades práticas com visitas pedagógicas a algumas empresas selecionadas, a fim de complementar o aprendizado e avaliar as três estratégias: licença-maternidade de 180 dias; sala de apoio à amamentação; e creche ou auxílio creche.
“A oficina foi desenvolvida utilizando-se metodologias ativas, com dinâmicas de grupo. Foi realizada a exposição dialogada sobre as leis trabalhistas vigentes e, ao final, uma avaliação dos objetivos e aprendizagem, do contexto, dos resultados e compromisso com todas as regionais do Estado do Paraná”, destaca a dra. Racire.
NOVA SALA – Uma experiência exitosa foi compartilhada pela Polícia Militar do Paraná, que já estende a licença-maternidade para 180 dias, além de manter dois intervalos de descanso de 30 minutos por dia após a volta ao trabalho por um período de até 12 meses. A constatação foi feita após a visita realizada com apoio do Capitão Karpinski, diretor de comunicação; a Tenente Coronel Dra. Alexandra, médica; Capitã Bail, psicóloga; e Cabo Amanda, design.
“Existe uma rede de apoio às mulheres com reuniões mensais, intitulada Chá de Rosas, e apoio às puérperas, chamada Mães de Farda, com reuniões periódicas. Inicialmente, foi apresentado o vídeo da campanha “Licença-maternidade: 6 meses é melhor”, produzido pela SBP, o qual descreve a importância e as estratégias para apoio à Mãe Trabalhadora que Amamenta”, explica a dra. Rossiclei.
Segundo ela, a PM do Paraná está sensível às necessidades das policiais e funcionárias terceirizadas que trabalham nos quartéis, nos hospitais militares e, inclusive, na rua, com implantação da sala de apoio à amamentação a fim de esvaziar mamas, conservar o leite materno e fazer convênios com Banco de Leite Humano para doação.
“Ao término da visita, foi entregue um formulário com nome, telefones e e-mail dos tutores responsáveis pela implantação da Sala de Apoio à Amamentação e firmou-se o compromisso de enviar dados para o cadastro da instituição no site do Ministério da Saúde, além do início da organização da sala para que seja inaugurada no dia 19 de maio, Dia Mundial de Doação do Leite Humano”, finaliza dra. Rossiclei.
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