Com objetivo de orientar os pediatras na recomendação de vacinas para crianças e adolescentes que, por motivos diversos, tais como imunodepressão, doenças crônicas, entre outros, necessitam de um esquema ou calendário de vacinação diferenciado, o Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou o documento científico “Imunização de crianças e adolescentes em situações especiais”.
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“As crianças e adolescentes que requerem imunização em situações especiais também podem se beneficiar do mercado privado de vacinas, principalmente quando há necessidade de completar o esquema vacinal com vacinas não indicadas ou não disponíveis no setor público. Nessa situação, recomendações específicas de vacinas para esses pacientes, nas diversas faixas etárias, são fornecidas no Brasil pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e pela SBP”, ressalta o documento.
As vacinas disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são encontradas nas salas de vacinação distribuídas em unidades de atenção básica presentes em todas as regiões e microrregiões do país, onde são administradas de acordo com o calendário nacional de vacinação, e também nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), presentes em todos os estados e no Distrito Federal.
As mesmas vacinas disponíveis no serviço público estão disponíveis no serviço privado, no entanto, com apresentações diferenciadas. Assim, são disponibilizadas vacinas influenza tetravalente; vacinas com componente pertussis de composição acelular e combinadas (tetravalente, pentavalente e hexavalente); vacina rotavírus pentavalente. Ademais, são disponibilizadas vacinas não contempladas no calendário público como a vacina meningocócica B, além da ampliação das indicações para a meningocócica conjugada ACWY.
“Os avanços da medicina ocorridos nos últimos anos, principalmente no que diz respeito à utilização de novos medicamentos com ação imunodepressora, têm determinado um incremento no número de pessoas com doenças crônicas e com maior susceptibilidade a infecções imunopreveníveis. Neste cenário, a imunização desses pacientes e de seus conviventes (domiciliares e hospitalares) constitui-se em importante medida para reduzir a sua morbimortalidade”, reforçam os especialistas do DC de Imunizações da SBP no documento.
Eles destacam ainda que a imunização constitui um amplo campo, permeando todas as faixas etárias e especialidades médicas, e que todos têm direito ao acesso a atendimento especializado para imunização. “Cabe ao médico, principalmente ao pediatra, recomendar e orientar vacinação, tanto para as crianças e adolescentes hígidos, quanto para aqueles que vivenciam situações especiais, como imunodepressão e/ou doenças crônicas. Muito se progrediu na proteção desses pacientes com vacinas nos últimos anos, no entanto, ainda há muito para ser pesquisado em relação a esquemas e proteção de longo prazo, principalmente na vacinação de imunodeprimidos”, finalizam os especialistas do DC de Imunizações no documento.
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