Para criar um diálogo com os pediatras e familiarizar os profissionais com a hemofilia, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), através do seu Departamento Científico (DC) de Hematologia, realizou o 1° Simpósio Pediátrico de Hemofilia (SPH). O evento, promovido com o apoio da Associação Brasileira de Hematologia, Hematoterapia e Terapia Celular (ABHH), esclareceu dúvidas sobre condutas clínicas, principalmente em relação ao diagnóstico; rede de atendimento; puericultura; e atendimento à criança em urgência e emergência. A transmissão está disponível para acesso dos associados.

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Durante a abertura da transmissão, a presidente do DC de Hematologia da SBP, dra. Josefina Pellegrini Braga, pontuou que a hemofilia é uma doença genética que pode provocar sangramentos graves e que o diagnóstico precoce é fundamental para a qualidade de vida dos pacientes. “Por essa razão, destacamos que o pediatra tem um importante papel na saúde das crianças e adolescentes com essa doença. Hoje vamos discutir como podemos cuidar melhor desse público para promover uma infância e vida adulta mais felizes”, enfatizou.

A primeira edição do simpósio teve início com a palestra “O pediatra na puericultura da criança com hemofilia”, apresentada pela dra. Christiane Pinto, hematologista pediátrica do Serviço de Hemofilias e Coagulopatias Hereditárias da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em seguida, a dra. Isa Lyra, secretária do DC de Hematologia da SBP, ministrou a aula “O recém-nascido com sangramento, como conduzir?”. 

O evento contou ainda com as apresentações “Meu paciente tem hemartrose. Como oriento os pais?”, conduzida pela dra. Cecilia Lorea, hematologista responsável pelo atendimento das coagulopatias hereditárias no Hemocentro Regional de Pelotas, no Rio Grande do Sul (RS); e “Sangramento pós punção: o que fazer?”, ministrada pela dra. Clarissa Ferreira, responsável técnica do Hemocentro do RS. Após a realização das palestras, as especialistas debateram as principais dúvidas e tópicos enviados pelo público.