Para chamar a atenção dos profissionais de saúde sobre a necessidade de cuidados específicos do recém-nascido prematuro, a dra. Maria Iva Maranhão Moreira, da Sociedade Tocantinense de Pediatria (STOP), elaborou uma obra musical intitulada “Canção do prematuro”. Na letra, são ressaltados de forma lúdica aspectos fundamentais para uma boa assistência a esses pacientes, com ênfase em recomendações sobre exposição à luz e temperatura ideal.
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De acordo com a dra. Maria Iva, a música foi originalmente composta para um evento interno do Hospital Maternidade Dom Orione, local em que trabalha na cidade de Araguaína (TO), no intuito de orientar e sensibilizar os profissionais da unidade. “O encontro tinha como tema principal justamente os cuidados com os recém-nascidos. Minha ideia foi utilizar uma ferramenta humana e sensível, como a música, para despertar nos demais colegas as dimensões de afeto, que, aliadas às práticas médicas, são imprescindíveis para o bom atendimento”, disse.
A pediatra, que atua ainda como professora da Faculdade de Medicina do Instituto Presidente Antônio Carlos (ITPAC), já apresentou a “Canção do prematuro” durante uma das edições do “Projeto Gêmeos de Neonatologia”, promovido pelo Centro de Apoio ao Ensino e Pesquisa em Pediatria (CAEPP) e pelo Instituto da Criança da Universidade de São Paulo (USP).
Segundo informou a dra. Maria Iva, seu interesse pela música foi latente durante toda a vida. Há cerca de um ano e meio, a especialista decidiu aderir às aulas de canto, como um novo passatempo em sua rotina. “Na minha próxima composição, quero abordar outro assunto que tem atingido muitos médicos: a Síndrome de Burnout. A arte é uma forma extremamente potente de expressão e pode relacionar-se com várias áreas, inclusive a medicina”, afirmou.
Para a presidente do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), dra. Maria Albertina Santiago Rego, a iniciativa da dra. Maria Iva representa um acerto à medida que traz à consciência de todos essa dimensão complexa do paciente pré-termo. “Mesmo que o prematuro seja um paciente tão pequeno, já estão presentes ali os anseios e emoções humanas, como medo, dor e solidão. A música resgata essa necessidade do afeto e acolhimento, algo que muitos médicos não conseguem perceber”, ressaltou ela.
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