Uma iniciativa da Sociedade Roraimense de Pediatria (SRP) para chamar a atenção de pais, cuidadores e até mesmo das crianças e adolescentes que forem vítimas de violência virilizou nas redes sociais. Um vídeo produzido de forma caseira traz a mensagem de incentivo para que as vítimas de violência denunciem quaisquer tipos de abusos sofridos. Os atores são pediatras que estão à frente na assistência e que, por meio de linguagem direta e simples, visa aumentar as denúncias e, consequentemente, desencorajar o ato.
“Você não está sozinho. Se alguém te maltratar, se alguém te ameaçar. Se você se sentir mal quando alguém tocar seu corpo, mesmo sendo alguém da sua família, você pode ligar para o Disque 100”, ressalta trecho da mensagem do vídeo.
ASSISTA AQUI A ÍNTEGRA DO VÍDEO.
“A mensagem aborda não só a violência física, mas também a criança negligenciada pelos pais, ou seja, aquela que não toma vacina, não vai à escola, não recebe o amor dos responsáveis, passam por humilhações, chegando, dessa maneira, à violência física ou sexual”, explica a presidente da SRP, dra. Adelma Figueiredo.
Ela conta que a ideia de gravar o vídeo surgiu da necessidade de chamar a atenção para a causa e divulgar o ‘Disque 100’ para denúncias. “Procuramos fazer em linguagem simples para alcançar as próprias crianças e adolescentes que forem vítimas ou conhecerem vítimas”, ressalta.
Segundo ela, a violência sexual infantil geralmente ocorre pelas mãos dos responsáveis pelas crianças ou por pessoas de confiança da família. “Então, devido à incapacidade da própria faixa etária e pela dependência do seu agressor, é comum o crime se perpetuar por anos sem que seja feito alguma coisa para socorrer a vítima”, salienta.
Dra. Adelma observa ainda que a violência sexual não se limita apenas ao ato carnal, mas também a exposição se produtos inadequados para a idade, vídeos inadequados, a sexualização da criança antes do tempo, tocar as partes íntimas também são tipos de violência sexual e tipificados no Código Penal.
“Não podemos esperar para denunciar, pois a demora implica em uma série de questões mais graves a esta criança, como sequelas, e, até mesmo, o óbito. Se obtivermos apenas 1% de sucesso com a campanha, já valeu todo o esforço”, pontua.
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