Pediatras debaterão violência contra o médico, incongruência de gênero e prevenção ao suicídio

A violência contra o pediatra será um dos temas do IV Fórum de Pediatria do Conselho Federal de Medicina (CFM), que acontece no dia 5 de outubro, em Brasília (DF). O evento propõe analisar os aspectos jurídicos, a origem e a prevenção do problema enfrentado no dia-a-dia do pediatra. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) estará representada na abertura pelo seu 1º vice-presidente, dr Clóvis Francisco Constantino.

Para se inscrever no evento, é necessário realizar o preenchimento de um formulário específico, que estará disponível no site do CFM. O prazo de inscrições se encerra automaticamente com o esgotamento das 150 vagas disponíveis.

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O debate será conduzido pelo secretário-geral da SBP e coordenador da Câmara Técnica de Pediatria do CFM, dr Sidnei Ferreira. Entre os objetivos, está a promover a análise e a reflexão sobre a origem e formas de violência enfrentadas pelo médico e outros profissionais da saúde nos locais de atendimento.

“O pediatra está na linha de frente da assistência. Se o paciente não consegue acesso ao tratamento, é esse especialista que recebe as consequências da população contra o sistema tão frágil e deficiente”, apontou dr Sidnei Ferreira.

Outro tema em destaque na quarta edição do fórum será a incongruência de gênero na infância e na adolescência. A mesa redonda terá três palestrantes que tratarão da legislação, da visão e abordagem do profissional. Segundo o secretário-geral da SBP, o pediatra é o primeiro profissional a ser procurado para conversar sobre a sexualidade e eventualmente sobre as variações de gênero das crianças e adolescentes, e deve estar capacitado para tal.

Na parte da tarde o evento estará reservado para debates sobre prevenção do suicídio na infância e na adolescência. Segundo o Ministério da Saúde, o suicídio no Brasil é responsável por mais mortes do que a AIDS e faz mais vítimas do que vários tipos de câncer, sendo a segunda maior causa de mortes na faixa de 15 aos 29 anos, atrás apenas dos acidentes de trânsito.