O 40º CBP promoveu, na manhã desta quinta-feira (5), uma mesa-redonda sobre a importância da relação de crianças e adolescentes com a natureza. O momento foi mediado pela dra. Maria Isabel Amando de Barros, pesquisadora do Instituto Alana.
No primeiro painel, a pesquisadora sênior e professora do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, dra. Elis Leão, apresentou aos diversos estudos e evidências científicas que elencam e comprovam os benefícios da natureza para a saúde e o bem-estar.
Uma das publicações destacada pela dra. Elis foi um estudo, publicado em 2019, pela Scientific Reports (do grupo Nature), com o título “Spending at least 120 minutes a week in nature is associated with good health and wellbeing”.
“A publicação preconiza que você utilize ou vá à natureza, por pelo menos 120 minutos por semana e que tanto faz ser fracionado ou de uma só vez. Esse artigo consolidou 10 anos de estudo, feito no Reino Unido, sobre porque as pessoas iam para a natureza”, explicou.
Ela também defendeu que a relação com a natureza na infância começa com o exemplo dos adultos. “Se você quer uma criança conectada com a natureza você precisa ter um adulto que também seja assim”, declarou
Em seguida, o pediatra e oncopediatra, dr. Ricardo Ghelman, trouxe reflexões sobre porque o contato com a natureza é fundamental para crianças e adolescentes. Durante a apresentação, ele fez algumas associações do desenvolvimento humano com os processos que já existem na natureza, em outras espécies.
O especialista também falou sobre o Manual “Benefícios da Natureza no Desenvolvimento de Crianças e Adolescentes”, que foi produzido pela SBP em 2018. “Eu tive o prazer de ser um dos autores desse Manual da SBP. Nele a gente traz uma série de recomendações. Como a orientação diária de brincar ao ar livre, semanal de explorar a natureza, mensal de visitar um parque e anual de realizar uma viagem familiar”, defendeu.
Por fim, a dra. Marilene Proença fez uma apresentação sobre o contato com a natureza no ambiente escolar e o impacto dessa relação na saúde mental de crianças e adolescentes. “Experiências ainda do século passado, na França, na Alemanha, mostram que as crianças já viviam a escola ao ar livre. Estamos mapeando essas experiências também no Brasil”, destacou.
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