Com o título “Battered Child – Diagnóstico pelo Pediatria e pela Radiologia”, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) promoveu uma live aberta ao público para explicar como profissionais da saúde podem reconhecer e auxiliar no diagnóstico de crianças e adolescentes vítimas de violência, muitas vezes, dentro de suas próprias casas. Especialistas apresentaram seus conhecimentos e, após as exposições, foi realizado um breve debate sobre os assuntos abordados.

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A atividade contou com a moderação do dr. Paulo Tadeu Falanghe, diretor financeiro da Fundação Sociedade Brasileira de Pediatria (FSBP); e exposições das dras. Luci Pfeiffer (presidente do Departamento Científico de Prevenção e Enfrentamento das Causas Externas da SBP) e Dolores Bustelo (coordenadora do Grupo de Trabalho de Radiologia de Diagnóstico por Imagem da SBP).

O primeiro tópico apresentado foi sobre “Violência Física contra crianças e adolescentes”. Conforme explicou a dra Luci Pfeiffer, “a violência contra crianças e adolescentes é uma doença de alta prevalência, crônica e progressiva, tendo sinais, sintomas e exames específicos. Com maior frequência de origem intrafamiliar e doméstica, podendo deixar sequelas físicas, psíquicas, sexuais para toda a vida, se não for impedida, interrompida precocemente e tratada”.

Durante o evento foram trazidos também dados sobre a violência contra crianças e adolescentes; os sinais de violência aos quais os profissionais de saúde, da educação, cuidadores e pessoas próximas às crianças devem estar atentos; entre outras abordagens.

A dra. Dolores Bustelo trouxe sua perspectiva sobre situações nas quais os radiologistas podem e devem colaborar na temática; sobre o surgimento do termo Battered Child e sua utilização no meio radiológico; e sobre como fazer os diagnósticos diferenciais nos casos da síndrome da criança espancada.