Prevenção da violência sexual é debatida em fórum da Sopape

Proteger as crianças e adolescentes é uma responsabilidade de todos. Essa foi a principal mensagem alertada no IV Fórum de Prevenção da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, realizado pela Sociedade Paraense de Pediatria (Sopape) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). O evento online debateu as políticas públicas em defesa ao público infantojuvenil; as estratégias desenvolvidas para a prevenção da violência sexual; e os desafios no atendimento às vítimas. A iniciativa contou com o apoio do Ministério Público do Pará, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PA), Polícia Civil e Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

“É fundamental que os pediatras se aprofundem nesse tema para estarem capacitados para identificar os tipos de violência sofridos pelas crianças e adolescentes, e assim saber quais são as mudanças de comportamento e os sinais clínicos que esse público que está em condição de vulnerabilidade e sofrimento apresenta”, explica a presidente da Sopape, dra. Vilma Hutim.

Na oportunidade, o presidente do Departamento Científico de Segurança da SBP, dr. Marco Antônio Gama, conduziu uma apresentação sobre os desafios na prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes.

ATUAÇÃO - Para prevenir essas violências sofridas por esse grupo etário, a Sopape participa frequentemente das discussões inerentes à proteção da infância e juventude no Pará. Dra. Vilma destaca a participação nas comissões de saúde da OAB do estado; a participação da promotoria da infância e juventude; e participação na construção do Centro Integrado de Atenção às Crianças e Adolescentes, em 2005.

Em 2021, a instituição foi eleita para compor o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente durante o biênio 2021/2023. “Buscamos atuar em parceria com as organizações governamentais e não governamentais no estado, com o objetivo de enfrentar os desafios inerentes às condições de saúde e garantias de proteção, educação e integração de rede social. Além da efetivação das políticas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente”, afirmou a especialista.