O Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (PRN-SBP) tem intensificado sua atuação, em especial nas regiões com indicadores socioeconômicos menos desenvolvidos, no intuito de reduzir as atuais taxas de mortalidade infantil no País. Somente em Teresina (PI), com o apoio da Sociedade de Pediatria do Piauí (Sopepi), o programa capacitou mais 24 estudantes de graduação no curso de reanimação destinado a médicos durante o mês de dezembro.
As aulas teóricas foram ministradas pelo dr. Alysson Figueredo de Brito e as aulas práticas pelas dra. Amanda Carvalho de Sousa, Lilian Karla Moreira Gomes e Liana M. de Albuquerque Batista, todos instrutores do PRN-SBP. O treinamento ocorreu em um hospital maternidade privado da capital. Com cerca de oito horas de duração, o curso apresentou abordagens sobre ventilação com balão e máscara, intubação traqueal, massagem cardíaca, medicações, entre outras.
Segundo o dr. Alysson de Brito, aumentar o número de profissionais qualificados é fundamental, uma vez que essa iniciativa influencia diretamente na melhoria da assistência ao recém-nascido na sala de parto. “A Sopepi está empenha em atingir cada vez mais novos lugares. Em 2019, nosso foco será a interiorização dos cursos do PRN-SBP para médicos e profissionais de saúde, assim como intensificar ações com foco nos prematuros e no transporte do recém-nascido de alto risco”, enfatizou.
RONDÔNIA – Na primeira semana de dezembro, foi a vez da Sociedade de Pediatria de Rondônia (Sopero) promover a qualificação de 11 profissionais de saúde – entre eles, médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem –, em procedimentos de reanimação em sala de parto do recém-nascido com mais de 34 semanas. As aulas teóricas e práticas foram conduzidas pela dra. Adriana Cristina Dutra Capila, instrutora do PRN-SBP, no campus da Faculdade Panamericana de Ji-Paraná (Unijipa).
De acordo com a especialista, o objetivo do Programa neste ano é expandir as ações, tendo como uma das metas principais fornecer capacitação no curso de Transporte do recém-nascido de alto risco para todos os médicos que atendem nos hospitais de Ji-Paraná e cidades vizinhas.
“A carência ainda é muito grande no Estado. Uma proposta que vamos levar às universidades locais é inserir o curso do PRN-SBP nas grades de Enfermagem e Fisioterapia. A pós-graduação em Unidades de Terapia Intensiva e Emergência já aderiram. As primeiras qualificações devem ocorrer nos próximos meses”, adianta a pediatra.
BALANÇO – Desde a sua criação em 1994, o curso de Reanimação Neonatal do PRN-SBP já certificou mais de 100 mil profissionais, sendo cerca de 70 mil médicos e 33 mil profissionais da área da saúde. No total, os cursos de Reanimação do Prematuro e Transporte do Recém-Nascido de Alto Risco qualificaram 5.309 e 5.037, respectivamente.
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